1ª Grande Guerra. Em 1914 tropas da Grã Bretanha desembarcam na Mesopotâmia, numa operação que faz parte da campanha contra o Império Otomano (aliado da Alemanha)... Quando os britânicos entram em Bagdade em 1917, o oficial que comanda as tropas arenga discurso aos cidadãos locais: “O nosso exército não veio às vossas terras e cidades como conquistadores ou inimigos, mas como sim libertadores... a partir de agora a raça Árabe poderá renascer uma vez mais à sua grandeza”
Na sequência desta acção, em 1921 a Grã Bretanha promove a Conferência do Cairo cujo anfitrião é o colonialista Wiston Churchill. Ali se muda a designação de Mesopotâmia para Iraque e se nomeia uma administração conjunta para o território com duas personalidades iraquianas pró-britânicas e se redige a primeira Constituição do Iraque. Após esta primeira fase, em 1925 a Grã Bretanha força o Rei Faiçal a assinar uma concessão garantindo a exploração por 75 anos do petróleo no território pela companhia de accionistas estrangeiros “Iraq Petroleum Company”, cujo primeiro furo foi feito em Kirkuk no território das tribos Curdas. Quando se descobriram as potencialidades do Médio Oriente a pulverização da região (Mesopotâmia e Palestina) seguiu o mesmo processo de atracção pelas “democracias ocidentais” que já tinha acontecido na Pérsia (actual Irão) em 1901, quando o “seu petróleo” foi descoberto; e a Anglo-Persian Company (a actual BP desde 1954) assumiu o controlo da produção e os respectivos lucros”.
Traduzido da Haroc, Inc. Running Amok with Uncle Sam, Doug Dowd, uma recensão sobre o livro “Petróleo, Poder e Império” de Larry Everest, 2004
.
Sem comentários:
Enviar um comentário