Invertendo o sentido, e citando a recensão do Washington Post: "O que mais me fascinou neste livro foi a novidade do conceito: podemos educar os filhos, não baseados no senso comum, mas sim na ciência"
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Mas um corpo de pesquisa cada vez maior – e um novo estudo feito a partir das trincheiras do sistema de ensino público de Nova Iorque – indica com grande convicção que pode estar a acontecer precisamente o contrário. Dizer às crianças que são “inteligentes” nãop as impede de ter um desempenho fraco. Pelo contrário, pode ser a causa disso. (...)
Ao destacar a inteligência natural, retiramos o controlo às crianças e não lhes oferecemos nenhuma boa receita para lidar com o fracasso. Nas entrevistas de acompanhamento, Dweck descobriu que os que pensam que a inteligência inata é a chave do sucesso começam a dar menos importância ao esforço. As crianças pensam: Sou inteligente; Não me preciso de esforçar. Esse esforça passa a ter uma conotação negativa – é a prova pública de que os seus talentos naturais não são suficientes. Ao repetir as suas experiências, Dweck constatou que este impacto do elogio no desempenho afectava crianças de todas as classes socio-económicas. Afectava rapazes e raparigas – em especial as raparigas mais inteligentes (eram as que ficavam mais destroçadas após um fracasso). Nem as crianças no ensino pré-primário estavam imunes a esta razão inversa do elogio”
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