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quinta-feira, agosto 19, 2010

Vais ali e tomas lá um banho, a ver se limpamos isto... (II)

quem limpa o quê, em beneficio de quê e em prejuizo de quem?

Primeiro a BP começou por anunciar um derrame que era apenas 1 por cento do crude total derramado. Para onde teria ido o restante? (ler). Numa tentativa desesperada para esconder o problema, na fase seguinte foram aplicados produtos quimicos dispersantes cuja toxicidade é tão ou mais gravosa que o petróleo. A “limpeza” pôs seriamente em perigo a saúde de todos quanto viviam á beira daquelas águas, destruiu espécies marinhas, provocou chuvas ácidas e obrigou a evacuação de populações (ler). Na terceira fase do desastre no Golfo do México procurou-se tornar inacessivel a região a quem quisesse averiguar o que acontecia. A Guarda Costeira dos EUA trabalhou em coordenação com a gigante multinacional BP no estabelecimento de restrições de repórteres independentes à região (ler). Recorde-se que as autoridades devem observar os preceitos e liberdades constitucionais expressos na 1ªEmenda que diz que “qualquer pessoa tem o direito de filmar, gravar, fotografar e documentar tudo aquilo que possa observar em espaços de uso público” – ninguém o pode proibir, nem uma revisão da lei nem preceitos determinados por companhias privadas. Porém as autoridades policiais destacadas para o local (policias à civil da ACLU remunerados pela BP) negaram que tivesse havido impedimentos ao acesso, nomeadamente de residentes nas áreas afectadas (ler).

Mas administração Obama e responsáveis superiores da BP trabalharam freneticamente não para travar o pior desastre petrolífero do mundo, mas sim para esconder a verdadeira extensão da catástrofe ecológica real. A fuga de petróleo no Golfo provocada por procedimentos de segurança e no material como forma de atingir mais rapidamente lucros "deve perdurar por muitos anos". Esta conduta aumenta enormemente os riscos de derrames, neste caso quem o disse foi o próprio Congresso norte-americano que afirma ainda que as maiores petrolíferas mundiais adoptam os mesmos atalhos que a BP. Na sequência do desastre as acções da BP desceram de imediato quase 4%, depois de a agência de notação financeira ter descido o rating da empresa em seis níveis, para o patamar mais baixo atribuído pela Fitch, BBB – o equivalente a Lixo (ler). Mas, o único critério para que uma empresa continue a explorar um recurso de todos e de que todos precisamos deve ser a sua capacidade financeira? (ler). O único critério para que uma empresa continue a explorar um recurso de todos e de que todos precisamos deve ser a sua capacidade financeira? – porém, uma vez atingido o decisivo patamar dos supremos poderes terrenos, quem tem poder para trazer perante a "justiça" a constelação da indústria petrolifera do guru Rockefeller e do empório financeiro da família dos Rothschilds?.

Nestas andanças, no princípio de Agosto a BP tinha dispendido mais de 596 milhões de dólares para tentar conter as causas e remediar as consequências. Nestas últimas apenas foram empregues 16 milhões (que a imprensa "inflaccionou para 20 milhões) a distribuir como ressarcimentos aos habitantes das zonas directamente afectados e que perderam o seu modo de vida tradicional. E, como corolário lógico, para gerir economicamente esta ínfima importância foi nomeado um homem do regime, o judeu Sionista Kenneth Feinberg, o advogado-truta e czar dos pagamentos do erário público que já tinha também mediado os processos judiciais ligados ao 11 de Setembro – o poder pode de facto ser visto como um sistema complexo, mas no final irradia sempre de forma simples das mesmas fontes restrictas
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2 comentários:

Anónimo disse...

fazia o obséquio de pôr a funcionar o segundo paragrafo... "Para onde teria ido o restante? - (ler) - ."
o link não está a funcionar.

agradecido

Anónimo disse...

¿Parecido al baño de Manuel Fraga Iribarne en Palomares, 1966?