Sionistas vs Bolchevistas, a luta pela alma do Povo Judeu

Wiston Churchill é talvez a mais sobre-relegada personagem da politica do século XX. O arqui-imperialista foi o primeiro estrangeiro a dar apoio à anti-semítica “Guarda Branca” Czarista, os paramilitares contra- revolucionários que executaram inúmeros pogroms contra os judeus “vermelhos” durante a Revolução Russa. Dois anos após ter escrito o artigo traduzido abaixo, Churchill converteu-se (em 1922) num apaixonado apoiante de Benito Mussolini. Foi também um simpatizante de Hitler enquanto lider de massas, até compreender que os Nazis se tinham convertido numa séria ameaça ao poderio imperial britânico.

Artigo da autoria de Wiston Churchill publicado no “Illustred Sunday Herald” em 8 de Fevereiro de 1920:

“Alguns povos gostam dos judeus, alguns não gostam, mas nenhum homem bem-pensante pode duvidar do facto que eles são indubitalvelmente a mais formidável e a mais notável raça que desde sempre apareceu no mundo.
Disraeli, o primeiro ministro judeu de Inglaterra e lider do Partido Conservador, que nunca escondeu a sua raça e se mostrou sempre orgulhoso da sua origem, disse numa bem conhecida ocasião: “o Senhor lida com as Nações de acordo com a forma como as nações lidam com os Judeus”. Certamente quando olhamos para o miserável estado da Rússia, onde de entre todas as nações do mundo os judeus são os mais cruelmente maltratados, e comparamos isso com as bem-aventuranças no nosso próprio país [a Inglaterra] as quais parecem ter sido providencialmente preservadas dos horriveis perigos do nosso tempo, temos de admitir que nada aconteceu desde então na história do mundo que tenha desmentido a verdade do providencial reparo do (judeu) Benjamin Disraeli, Conde de Beaconfield, 1804-1881

Os Bons e Maus Judeus

O conflito entre o bem e mal, que se processa incessantemente no coração do homem, em lado algum alcança tamanha intensidade como na raça Judaica. A natureza dual da humanidade em parte alguma é mais forte e terrivelmente exemplificada. Nós reservámos para os judeus na revelação Cristã um sistema ético, o qual, mesmo se estivermos inteiramente separados do sobrenatural, será incomparavelmente o mais precioso património da humanidade, de facto o fruto de todas as aspirações para o futuro e aprendizagens acumuladas em conjunto. Nesse sistema, e pela fé, foi construído da derrocada do Império Romano tudo o que existe na nossa civilização. E melhor será ainda esta mesma fabulosa raça neste nosso tempo no actual processo de produção de outro sistema moral e filosófico, tão maléfico como o Cristianismo foi benevolente, o qual senão for subjugado, atingirá irreversivelmente toda a cristandade, nas formas mais abrangentes possíveis. [Churchill refere-se ao modelo de sociedade proposto pelos Bolcheviques]. Isto poderá ser quase visto como o evangelho de Cristo [Churchill refere-se ao Sionismo, a corrente judaica nacionalista de uma Pátria para o Povo Eleito por Deus] contra o evangelho do Anti-Cristo [a Rússia comunista], onde ambas as correntes têm origem entre o mesmo povo; e então esta mística e misteriosa raça foi escolhida para esta suprema manifestação entre duas escolhas, entre a mais divina delas e a mais diabólica”

(continua, com “Os Judeus Nacionais” vs “Os Judeus Internacionais”)
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