Democracia significa poder escolher. Quando o futuro não se pode escolher, vive-se em ditadura” (José Vitor Malheiros, Público)
Mario Draghi o presidente do Banco Central Europeu até 2019, ex-director do Banco Mundial, que como titular da pasta do Tesouro liderou o processo de privatizações em Itália, Mario Monti actual primeiro ministro de Itália, Lucas Papademos primeiro ministro da Grécia e o agora demissionário António Borges director do FMI para a Europa, num mau presságio para Portugal, têm todos uma coisa em comum: foram todos altos funcionários do banco de investimento de capitais judaico-norte-americanos Goldman Sachs.
Quando aqui há uns anos se desmascarou o modo como apenas um banco – o Goldman Sachs – subornava os democratas da administração Clinton, comprava também depois a adminstração Bush e a máfia dos republicanos – quase todos entenderam os factos como imaginados por uma qualquer teoria de conspiração – honni soit qui mal y pense (1). Os factos reais a focar que interessam são porém iniludiveis: uns congeminaram o "The Financial Services Modernization Act” (1999) e os outros o "The Commodity Futures Modernization Act" (2000). Uns puxaram o Goldman para cima com a lei de modernização financeira, os outros abriram-lhes as portas desregulando ainda mais o mercado bolsista de especulação sobre valores futuros. O objectivo foi tomar posse, depois da FED em 1913 com o Carter-Glass Act, do restante sector de investimentos públicos do sistema financeiro dos Estados Unidos. O resultado foi a fraude-crise do subprime e claro, o suborno na compra de um presidente novo que apaziguasse por momentos as massas. A bancarrota dos Estados Unidos (e do resto do Mundo) coloca a hegemonia de um futuro governo mundial na mão de um punhado de banqueiros investidores de Wall Street – isto é, fazendo o pino a Jefferson, de uma cleptocracia de ladrões, com governos de ladrões em proveito de ladrões
o judeu Lloyd Blankfein, actual director da Goldman Sachs, foi acusado (sem consequências criminais) de ter enganado até o próprio Congresso
Recentemente Aléssio Rastani bem avisou: "os governos não governam o mundo, quem o governa é a Goldman Sachs". A que se deve tamanha influência do banco de investimentos fundado pelos judeus Marcus Goldman e Samuel Sachs? Parte da resposta é a colocação assídua dos altos funcionários do banco na área do poder – que remonta a 1913, quando Henry Goldman foi o consultor do governo para instituir o modo de funcionamento do novo Sistema de Reserva Federal, desenhado para determinar como Wall Street deveria funcionar sob a alçada de um consórcio de bancos privados com poder outorgado pelo Estado na emissão de moeda.
O judeu Sidney Weinberg, que dirigiu o banco por quatro décadas, foi consultor de presidentes - desde Roosevelt a Kennedy - o que lhe valeu a alcunha de “o Politico” pelo protagonismo nas cenas que se passavam por detrás nos bastidores com altos representantes dos governos. Os executivos do Goldman geriram fundos de campanha para Nixon, Reagan, Clinton e George W. Bush. A empresa bancária fez chover milhares de lucrativos pareceres pagos para discursos de figuras como Henry Kissinger e Lawrence Summers (ambos judeus nomeados para conselheiros de Estado); muito famosos e afortunadamente, dois lideres da Goldman Sachs – o judeu Robert Rubin e Henry Paulson – tornaram-se Secretários de Estado do Tesouro, onde as disposições de ambos, antes e depois da crise financeira de 2008, se transformaram em assuntos controversos e base para teorias de conspiração.
E o que disse um tipo clássico de direita sobre isto? - “It is not agreeable to see civilization so under the ugly thumbs of its impure Jews who have all the money and the power and brains...” (John Maynard Keynes)
"o Dinheiro, então, aparece como uma distorção do poder (2), contra os indivíduos e contra o futuro da sociedade… Dinheiro que reclama ser uma entidade em si mesma. Ele transforma a fidelidade em infidelidade, o amor em ódio, o ódio em amor, a virtude em vício e o vício em virtude, os servos em senhores e os senhores em servos, a idiotice em inteligência e a inteligência em idiotice. Assim, o Dinheiro, desde que existente e activo num conceito de valor, entranha-se e confunde-se com todas as coisas – põe o mundo de pernas para o ar – entranha-se e confunde-se em todas as qualidades da natureza humana”. (o Poder do Dinheiro, Marx, “Escritos Económicos e Filosóficos”, 1844)
(1) “Desprezado seja quem nisto põe malicia”
(2) Leituras relacionadas: "Marx, Money and The Modern World - Imperialism and Finance Capital Today" (5ª Internacional)
(3) Recensão do livro "Money and Power, How Goldman Sachs Came to Rule the World
(4) Os únicos especuladores das Dívidas que não estão a passar por dificuldades: “The Partnership: The Making of Goldman Sachs”, Charles D. Ellis, 2008
(5) Wall Street: sessões contínuas em perda
‘Deuses do Mundo Moderno’, no conjunto de murais “A Épica Civilização Americana”, painel 21, José Clemente Orozco, Baker Library, Dartmouth College (1934)
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