
Quando aqui há uns anos se desmascarou o modo como apenas um banco – o Goldman Sachs – subornava os democratas da administração Clinton, comprava também depois a adminstração Bush e a máfia dos republicanos – quase todos entenderam os factos como imaginados por uma qualquer teoria de conspiração – honni soit qui mal y pense (1). Os factos reais a focar que interessam são porém iniludiveis: uns congeminaram o "The Financial Services Modernization Act” (1999) e os outros o "The Commodity Futures Modernization Act" (2000). Uns puxaram o Goldman para cima com a lei de modernização financeira, os outros abriram-lhes as portas desregulando ainda mais o mercado bolsista de especulação sobre valores futuros. O objectivo foi tomar posse, depois da FED em 1913 com o Carter-Glass Act, do restante sector de investimentos públicos do sistema financeiro dos Estados Unidos. O resultado foi a fraude-crise do subprime e claro, o suborno na compra de um presidente novo que apaziguasse por momentos as massas. A bancarrota dos Estados Unidos (e do resto do Mundo) coloca a hegemonia de um futuro governo mundial na mão de um punhado de banqueiros investidores de Wall Street – isto é, fazendo o pino a Jefferson, de uma cleptocracia de ladrões, com governos de ladrões em proveito de ladrões

Recentemente Aléssio Rastani bem avisou: "os governos não governam o mundo, quem o governa é a Goldman Sachs". A que se deve tamanha influência do banco de investimentos fundado pelos judeus Marcus Goldman e Samuel Sachs? Parte da resposta é a colocação assídua dos altos funcionários do banco na área do poder – que remonta a 1913, quando Henry Goldman foi o consultor do governo para instituir o modo de funcionamento do novo Sistema de Reserva Federal, desenhado para determinar como Wall Street deveria funcionar sob a alçada de um consórcio de bancos privados com poder outorgado pelo Estado na emissão de moeda.

E o que disse um tipo clássico de direita sobre isto? - “It is not agreeable to see civilization so under the ugly thumbs of its impure Jews who have all the money and the power and brains...” (John Maynard Keynes)

(1) “Desprezado seja quem nisto põe malicia”
(2) Leituras relacionadas: "Marx, Money and The Modern World - Imperialism and Finance Capital Today" (5ª Internacional)
(3) Recensão do livro "Money and Power, How Goldman Sachs Came to Rule the World
(4) Os únicos especuladores das Dívidas que não estão a passar por dificuldades: “The Partnership: The Making of Goldman Sachs”, Charles D. Ellis, 2008
(5) Wall Street: sessões contínuas em perda

.
Sem comentários:
Enviar um comentário