O comendador Joe Berardo usou muitos milhões em créditos obtidos na Banca (em particular no BCP onde detém uma posiçãon de 7%) para “investir” nos jogos especulativos da Bolsa. Como garantia de pagamento desses empréstimos Berardo deu a sua colecção de arte depositada no Centro Cultural de Belém, a icónica obra do regime Cavaco. (de cujas despesas de manutenção se livrou e estão agora a cargo do erário público, isto é, dos contribuintes portugueses – e que não é tão pouco quanto isso: 29 milhões de euros desde 2006, ou seja, 5,8 milhões por ano)
No início do frutuoso negócio a colecção de arte foi super-avaliada em 316 milhões de euros, com uma prerrogativa no contrato entre o Joe e o Estado em que este último se compromete a adquirir em definitivo a colecção em 2016 por aquele inflacionado valor. Quando o Estado resolveu ir ver mais um dos ruinosos negócios que faz pela mão de gestores partidocráticos, no período que a crise já leva, as acções compradas caíram, atingindo valores irrisórios (4 acções do BCP não chegam para pagar um café). Para apimentar o brilhantismo das más-linguas, o actual secretário de Estado da cultura, que já foi empregado de Joe Berardo como director de um pasquim desportivo, resolveu mandar reavaliar a colecção instalada no CCB. A fracção de ministro faz um favor ao ex-dono, uma vez que com esta tramóia se acabará por limpar os muitos milhões de créditos do Joe que se eclipsaram na Bolsa
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2 comentários:
Sem comentários xatoo.
Que dizer?
Outra xatoo
O Sr. Pr. vai estar meia-hora com o Santo Obama, segundo a comunicação Social.
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