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sexta-feira, outubro 12, 2012

o Dia em que Assassinaram Ribeiro dos Santos

Aos 26 anos, José António Ribeiro dos Santos é já um veterano das lides associativas académicas. É eleito para a direcção da Associação Académica de Estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa (AAFDL) como membro da lista "Ousar Lutar, Ousar Vencer" da Federação de Estudantes Marxistas Leninistas (FEML), uma organização para a Juventude dirigida pelo MRPP. Passados 40 anos do assassinato às mãos dos esbirros da PIDE (chamados à Faculdade por membros de listas concorrentes ligadas ao Partido dito Comunista), é a própria AAFDL que agora promove "comemorações" à data, ao mesmo tempo que tenta branquear a filiação partidária de Ribeiro Santos, não fazendo qualquer referência à organização política onde militava, o MRPP - a História deve ser contada por inteiro e nunca apagada a sua memória! Para nós revolucionários não há mortos, só há vivos!". Por cada um de nós que cai, outros se levantam, pela mesma causa imortal de Ribeiro Santos!


Nota da Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP:
"António Costa decidiu participar, na qualidade de Presidente da Câmara de Lisboa, numa cerimónia integrada numas pretensas comemorações do 40º aniversário do assassinato do nosso camarada Ribeiro Santos. Desta cerimónia e de outras iniciativas que estão a ser levadas a cabo por um grupo de indivíduos que têm a uni-los o seu ódio ao MRPP, foi deliberadamente excluído o PCTP/MRPP, facto que é do inteiro conhecimento de António Costa. O presidente da câmara de Lisboa também não pode ignorar que Ribeiro Santos não foi apenas um antifascista, mas acima de tudo e em primeiro lugar um marxista, militante da organização do MRPP para a juventude estudantil (a FEM-L). Como não desconhece que o partido de Ribeiro Santos – o MRPP – é hoje o 2º partido mais antigo do país. Ora, ao participar nesta iniciativa, enquanto presidente da câmara e nas condições em que ela ocorre, António Costa, para além de praticar uma intolerável ingerência na vida interna do PCTP, envolve a presidência da câmara numa clara atitude de hostilidade institucional para com um partido politico, no caso o MRPP. O PCTP/MRPP considera este comportamento de uma enorme gravidade, condenando-o firmemente, embora não nos espante, vindo da parte de alguém que tanto tem maltratado os lisboetas e a cidade de Lisboa"

Que todos os oportunistas desistam de falsificar a história ou apropriar-se de simbolos que não lhes pertencem: um dos camaradas intervenientes no episódio, conta como aconteceu:

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