A patética declaração do ex- presidente Jorge Sampaio de que “se fosse eu chamava os três partidos do arco do poder (uma vez que os outros dois estão fora disto (sic) e tentava estabelecer um acordo alargado, meus senhores e tal, vamos lá a ver (...) de forma a que o Governo não caísse”... – é uma peça de antologia na construção desta falsa democracia (1).
Aquilo que de facto Sampaio quer dizer é que, face à total descredibilização dos dois partidos do centrão neoliberal, estará de acordo (e quer que o povo também esteja) com a nomeação por Cavaco Silva de um tecnocrata para 1º ministro que presida a um governo supra-partidário de salvação da burguesia – com o aval do PS e PSD – para minimizar ou suster a revolta popular (2). Até que tudo volte a ser como era dantes. Ou não.
(1) Se o Governo não cair cai o Povo. O Governo pode cair, mas, sem um Referendo nacional sobre quem está de acordo em cumprir o programa da Troika, a solução a encontrar por ser ainda pior para o Povo. Sampaio, passe a aura de “bom rapaz” com que se saiu da presidência na transição pacifica para outra nova era Cavaco, é igual aos outros. Para não ir mais longe, basta ler a demolição que Vasco Pulido Valente faz de Jorge Sampaio e dos seus 30 Amigos a propósito da biografia de 1007 páginas e 1 kilo e 600 saida recentemente, da autoria de José Pedro Castanheira
(2) a ler: "Soares é dono do P"S" e quer governo autoritário de inciativa presidencial para fazer cumprir pirataria fiscal"
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