na romagem em honra de Ribeiro Santos pousaram este ano mensagens de anónimos, de gente abstracta que não se identifica consigo própria, que perdeu a sua própria identidade, que renega ser quem foi, que nem sequer se lembram porque embarcaram numa luta, da qual, quando se aperceberam que esta ia ser dura, longa e prolongada, à primeira oportunidade saltaram fora para se ir governar de vidinha para outras empresas. Obviamente, as criaturas que tentam apagar a filiação partidária de Ribeiro Santos, os supostos "homenageadores anónimos" de hoje, são os mesmos que ontem foram os cúmplices do seu assassinato
“Todo o homem tem de morrer um dia, mas nem todas as mortes têm o mesmo significado. Sema Tsien, um escritor da China antiga, dizia: “É verdade que os homens são mortais, mas a morte de uns tem mais peso que o monte Tai, enquanto que a morte de outros pesa menos do que uma pena; Morrer pelos interesses do povo tem mais peso que o monte Tai, mas esforçar-se ao serviço dos fascistas e morrer pelos exploradores e opressores do povo pesa menos que uma pena” (Mao Tse Tung)
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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