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quinta-feira, janeiro 10, 2013

a Banca está Rota

Paulo Morais descreve mais uma jogada, não muito badalada nos media nem nas redes sociais, embora usada habitualmente no meio financeiro, para extorquir mais valias no depauperado sistema capitalista agora em decomposição para outro modo de exploração qualquer do qual não se vislumbra ainda bem os contornos.

Na sua habitual crónico semanal do CM, subordinada ao tema: "os Bancos são sacos rotos onde são despejados, criminosamente, os escassos recursos do povo português":

(...) estranha foi a aquisição do Finibanco pelo Montepio Geral (MG). (entre outras trafulhices com raizes offshore). O Montepio, não sendo uma entidade pública, tem responsabilidades sociais óbvias, pois é a maior associação mutualista portuguesa, com cerca de 530 mil associados. Quando o Finibanco acumulava já enormes prejuizos, surge uma oportuna OPA por parte do MG. O Finibanco apresentou lucros apenas no semestre da venda, as acções valorizaram artificialmente dias antes da operação, com uma valorização de 22% em apenas tes dias, inflacionando o valor da OPA em dezenas de milhões - isto é, o Montepio comprou muito caro o Finibanco prejudicando os Mutualistas" (original aqui)


Conferência "a Corrupção na Origem da Crise" - Paulo Morais sobre o confisco do dinheiro roubado pelos accionistas do BPN/SLN. (ou de como é muito conveniente que alguém vá falando disso enquanto quem de direito, da mesma área politica, patrocina o encobrimento do escândalo

O próprio José Oliveira e Costa, ex-secretário de Estado de Cavaco, concedeu a si próprio créditos no valor de 15 milhões de euros; a sua filha Iolanda recebeu 3,4 milhões de euros; Luis Caprichoso recebeu quase 1 milhão de euros por prestar assessoria ao Banco; a uma empresa de Duarte Lima, amigo íntimo de Cavaco, foram emprestados 49 milhões! outro ex-dirigente do PSD, Arlindo Carvalho junto com um do PS, José Neto, receberam em conjunto 75 milhões de euros; Almerindo Duarte da Transibérica tem um crédito concedido de 23 milhões de euros; outro do PSD, Joaquim Coimbra, notável contribuidor para a eleição de Cavaco, recebeu 11 milhões; Aprigio Santos tem um crédito de 140 milhões! uma empresa de ciomentos do pelouro de Dias Loureiro, compadre e ex-conselheiro de Estado de Cavaco, recebeu 90 milhões. Tudo isto é crédito mal parado do qual os detentores nunca mais passaram Cavaco ao banco... e que acabará (se é que já não foi) por ser transferido para a dívida pública para os contribuintes pagarem... (embora o maçon Paulo Morais não mencione estes valores nem o diga desta maneira)...

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