“A maior forma de controlo que existe é quando uma pessoa crê que é livre e, na realidade, está a ser manipulada e comandada. Uma forma de ditadura é estar fechado numa cela de prisão a ver as grades. O outro estilo de controlo e ditadura, muito mais subtil é não ver as grades e crer-se livre. O melhor hipnotizador do mundo é uma caixa oblonga, colocada num canto do quarto, que nos diz em que devemos acreditar. A televisão, com a sua capacidade de entrar no lar de todas pessoas cria a base para a lavagem cerebral colectiva dos cidadãos.
Uma das coisas que ocorrem quando vemos televisão é que o hemisfério direito do cérebro está duplamente mais activo que o esquerdo, o que é em si uma anomalia neurológica. O cruzamento do esquerdo com o direito liberta uma torrente de opiáceos naturais no organismo, as endorfinas, que por sua vez compreendem as beta-endorfinas e as encefalinas. As endorfinas têm uma estrutura idêntica à do ópio e seus derivados (morfina, codeína, heroína, etc). Por outras palavras, a televisão funciona como um sistema de fornecimento de drogas de alta tecnologia, e todos sentimos os seus efeitos. Outro efeito que ver televisão tem é que as regiões superiores do cérebro, como a zona média e o neocórtex, ficam inactivas e a maior parte da actividade desloca-se para o sistema límbico, a região inferior do cérebro. O cérebro inferior ou reptiliano limita-se a reagir ao ambiente utilizando programas de resposta profundamente encaixados no sistema, do tipo “luta ou foge”. Além disso, estas regiões inferiores do cérebro não sabem distinguir a realidade das imagens inventadas (uma tarefa que o neocórtex realiza) de maneira que reagem ao conteúdo da televisão como se este fosse real e libertam as hormonas correspondentes, e assim sucessivamente. Diversos estudos demonstraram que, a longo prazo, um excesso de actividade nas regiões inferiores do cérebro causa a atrofia das regiões superiores. É possível que não tenha conhecimento destas coisas, mas certamente que as pessoas que estão a lavar-lhe o cérebro diariamente o sabem. Os lavadores de cérebros encarregados desta transformação da sociedade executam o truque mais perfeito. São capazes de persuadir as pessoas de que aquilo que vêem com os olhos é apenas aquilo que há para ver”
as Dúvidas do velhaco Cavaco sobre o OE2013 "podem vir a custar 1,8 mil milhões de euros". Mas apesar das dúvidas, que enviou para o Tribunal Constitucional sem carácter de urgência, Cavaco promulgou o OE2013. Isto é demonstrativo do mais que perverso cinismo da personagem: o Orçamento promulgado agrada à maioria; o envio ao Tribunal Constitucional agrada à Oposição. O que significa que de facto o número 2 do actual governo é o líder do Partido dito Socialista Seguro. É ele que, na mesma fornada de Passos e Portas, tem de ser igualmente corrido das hipóteses de governação. Ou seja, apesar das endorfinantes palestras televisivas tudo está previamente definido. A monumental burla liberal do “menos Estado” é isto: mais impostos para pagar roubos. As inconstitucionalidades do OE2013 irão paulatinamente sendo esquecidas e, um belo dia quando forem de novo recordadas, serão decretadas novas medidas de austeridade, porque as anteriores se revelaram insuficientes. Porquê e para quê? Já ninguém de lembrará.
Entretanto, o Estado sob a pata de Cavaco entrou com mais 1100 milhões de euros no Capital Social do BANIF, recapitalização a accionistas privados até aqui proibida pelo BCE que o contribuinte como é habitual pagará por linchamento fiscal. Outros casos tóxicos se seguirão. Um dia as televisões dirão em segundos quais as suspeitas que recaem sobre as origens dos 14.000.000.000,00 €uros de prejuízo do BANIF. À semelhança das «sociedades veiculo» públicas que serviram para limpar o BPN e que absorveram mais 5,5 mil milhões de créditos incobráveis para além dos 4 a 5 milhões que o Estado já lá tinha metido no inicio. Alguém está preso? Nem o espertalhão que roubou 10 milhões ao BPN para gastar em meninas. Aquando da revisão das medidas de coação um tal Dr. Pereira foi libertado. Prata da casa PSD decerto que pertence ao naipe de amigos do Dr. Cavaco
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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