Liderado pela Procuradora amiga do Partido dito "Socialista", Cândida Almeida, o DCIAP investigou a Câmara da Amadora durante 11 anos. Concluiu que houve licenciamentos ilegais, encontrou 77 mil euros em dinheiro na casa de directores camarários e documentos que indiciam pagamentos ao edil Joaquim Raposo (PS). Detectou que construtores civis transferiram 474 mil euros para uma conta na Suiça mas não conseguiram descobrir quem era o titular dessa conta. Ninguém foi acusado e o caso foi arquivado em Dezembro último. (Jornal i, 26 Janeiro) e indignam-se os comentadores toujours socialistes na noticia do jornal: "não têm vergonha, isto é jornalismo de sarjeta, o que é que este caso tem a ver com o PS?
muito importante para o esquema de financiamento dos partidos:
Joaquim Raposo e José Sócrates em campanha eleitoral na Amadora
A denúncia do esquema foi generalizado a quase todos os departamentos de urbanismo camarário do país, como "factor de corrupção e enriquecimento ílicito" pelo engº Paulo Morais, o que lhe valeu a expulsão da Câmara do Porto "gerida" por Rui Rio em 2005. A Procuradoria da República sugeriu então que estas denúncias deveriam ser investigadas, o que parece ter sido feito, porém sem resultados, porque o esquema de corrupção, como se vai vendo por este caso, alastrou igualmente ao sistema judicial.
este esquema na Câmara da Amadora conta-se, assim, numa frase: Raposo de guarda ao Galinheiro da especulação imobiliária, come uns grãos de milho aos donos da Capoeira.
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