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domingo, novembro 02, 2014

Condecorar Durão Barroso?

em nome da higiene nacional, segunda-feira dia 3, 11,30, acudam 
todos à porta da sucursal Neocon em Belém
hoje é dia de condecorar fulanos insignificantes por tarefas irrelevantes 

Um dos exemplos mais apurados do desempenho do ex-presidente da Comissão europeia é o episódio dos custos da energia em Portugal, sabendo-se como é importante para a competitividade baixar esses preços em vez de baixar salários. Barroso defendeu as duas coisas ao mesmo tempo. Esta semana veio o ministro da Energia da sua área politica afirmar que os custos não vão baixar até 2020 - quer dizer, quando baixar já os tipos da produtividade estarão todos mortos. "Quando chegámos (diz o ministro) tínhamos um défice orçamental na energia previsto para 6 mil milhões em 2016, o que obrigaria a aumentar os preços no consumidor em 13 ou 14%. (Dinheiro Vivo). Não só o fizemos como estamos a lançar novos impostos sobre o sector, agora a pretexto da fiscalidade que é verde. Em vez de baixar como o doutor Durão do alto da sua euro-cátedra bitaitou, os preços sobem no imediato 3,3% na electricidade e 4,3% nos combustiveis para mais de 3 milhões de contratos de fornecimento de energia.

o Cavaco que agora pendura o colar ao pescoço do Barroso-da-energia-barata é o mesmo Cavaco que garantiu a impunidade da Fraude na Energia... - Em 2004 o PS ofereceu rendas excessivas (4 Mil Milhões de euros a mais) à EDP. O esquema vinha montado de trás, do Governo de Santana Lopes quando o então ministro das Obras Públicas António Mexia criou os CMEC passando este seguidamente a CEO da EDP sob o governo de Sócrates. O abuso veio à baila durante as auditorias da Troika, que mandou o governo Coelho-Portas renegociar e eliminar essas rendas. O então ministro da Economia lá fez o seu papel... mas perdeu o braço de ferro com a EDP, uma vez que integra um governo que governa em prol das Corporações. A EDP usufruiu sempre de grandes vantagens, gozando para todos os efeitos uma posição de monopólio no sector da geração e distribuição de energia. Um processo de audição parlamentar para averiguar das razões esclarecer que levaram à saída de Henrique Gomes, foi chumbada pela depois novamente maioria PSD-CDS. Mas, um bocado chateado com os confrades, o ex-secretário de Estado da Energia chegou cá fora e botou a boca no trombone. Para memória futura da honorabilidade de Barroso, Cavaco e Compª

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