A RioForte, uma das principais empresas do Grupo Espírito Santo (GES), recusou entregar documentos ou prestar qualquer informação à comissão de inquérito parlamentar à gestão do BES e do GES. A empresa do GES sediada no Luxemburgo, na qual a PT aplicou cerca de 900 milhões de euros em papel comercial, diz mesmo que só cederá à comissão as gravações das reuniões do conselho de administração com uma intimação judicial. A resposta da RioForte chegou à comissão de inquérito e deixou os deputados estupefactos... (CM) ...
o Banco de Portugal também anuncia que não irá tornar público o resultado da investigação forense... bem, os próprios não dão, mas o Expresso diz que irá divulgar documentos dos seus próprios arquivos, a que foi tendo acesso e que foi trabalhando ao longo do tempo por via das suas próprias fontes envolvidas nos processos, cuja identidade é protegida (Expresso) Dezembro de 2013: Banco de Portugal sabe do "buraco" de 3,4 mil milhões de euros na Espirito Santo Internacional (ESI) mas fica calado seis meses...2013? em boa verdade já há falcatruas no BES desde no minimo 2005 quando o peso do grupo no PIB português já era de 5,4% (ver caixa).... Mentiram todos, Governo, Presidente da República, Governador do Banco de Portugal, porque todos andaram a garantir que o BES estava sólido como uma rocha" (sete mentiras sobre o BES, mas há mais)... Contas falseadas? Dívidas por registar? Imóveis em Angola que não existem? Salgado escreve ao Banco de Portugal informando que "é um problema da contabilidade que iremos corrigir rapidamente", quando toda a gente sabe que a debacle começou com as falcatruas no BES-Angola (ver aqui e aqui) finalmente, no primeiro dia da Comissão de Inquérito o sr. presidente do Banco de Portugal vem dizer que não sabia de nada... e mesmo que soubesse não poderia ter feito nada porque não tinha poder para isso" (sic) nem ele sabe nem a banca privada quer saber de como provisionar perdas no Novo Banco, nem o dr. Carlos Costa sabia mas apresentou queixa em tempo contra a administração do GES sem que saiba de nada; e os accionistas do BES que também nada sabem de como passaram a ser maus em dois dias apresentam queixa contra o Banco de Portugal... concluindo, queixam-se todos uns aos outros; e o mais natural, business as usual, será todos os actores deste filme combinarem um jantar de trabalho onde tudo se vai resolver à americana, banqueiros privados, espiritos santos, reguladores nacionais e estrangeiros, juizes, um ou outro deputado ou pêjota, alguém do sindicato dos trabalhadores ilicitos, do governo, banco de portugal, áh, e não se esqueçam de convidar o Negrão... contas feitas, um repasto que não deve sair nada barato
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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segunda-feira, novembro 17, 2014
e lá se vai a sólida sacrossanta propriedade privada da sociedade de accionistas derretando no ar
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