Jean-Claude Juncker foi primeiro ministro do Luxemburgo durante os anos investigados por um consórcio jornalistico de vários paises. Sabe-se agora que durante o exercicio do cargo entre 2004 e 2010 permitiu a 340 grandes multinacionais fugirem aos impostos nos países de atividade, através de engenharias complexas que passavam pelo Luxemburgo e recebiam o acordo do seu governo. Algumas empresas conseguiram taxas de imposto efetivas de menos de 1% sobre os seus lucros, lesando os países onde desenvolviam a sua atividade e obtendo vantagens desleais sobre as suas concorrentes" (via Esquerda.net)
à semelhança do famoso Quarto 365 da ajardinada ilha da Madeira, só num morada de escritório no Luxemburgo estão registadas 1600 sedes fiscais de empresas multinacionais.
"União" financeira europeia: estrelinhas corporativas isentas de impostos com fartura, mas em Libras é (ainda) melhor
Citação a propósito da encenação sobre o «paraíso» fiscal que é o Luxemburgo, para esconder que esta é na verdade a única prática comum no capitalismo... "Quando eu era ministro, critiquei o sigilo bancário na União Europeia, num seminário em que estava o meu equivalente do Luxemburgo. Ele virou-se e delicadamente perguntou: "Alguma vez examinou a Lei do Reino Unido sobre os "trusts"? Todos os nossos banqueiros e advogados fiscalistas dizem que se você quiser realmente, se quiser mesmo, esconder dinheiro, que vá até Londres e organize um "trust". Denis MacShane, antigo Ministro (trabalhista) dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido - 11 de Fevereiro de 2009. (via Guilherme da Fonseca-Statter)
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