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Prof. Joseph Rotblat, Prémio Nobel da Paz
No princípio do século XX das vítimas civis provocadas por guerras 20 por cento eram civis. Nos dias de hoje é a proporção inversa que é verdade: 80 por cento dos mortos nos conflitos armados são civis. Como individuos ou grupos organizados há muitas coisas que podemos fazer para legar às gerações seguintes um mundo sem o espectro da guerra, conforme aliás está previsto no preâmbulo da carta das Nações Unidas.
Livros ou Bombas? Desarmamento Sustentável para um Desenvolvimento Sustentável
Dispomos hoje de potenciais ferramentas, meios e legislação para abolir a Guerra. O problema é que só pela força se pode obrigar os responsáveis instalados à frente dos Estados ou Regiões a cumprir os designios a que aspira a maioria da população. Bastaria para tanto (e não seria pouco):
- Termo imediato à produção e venda de armamento
- Fim da diplomacia de intimidação e ameaça armada
- Julgamento em Tribunais Criminais para os infractores
- Responsabilidade internacional de todos os lideres politicos ou militares nacionais
- Prevenção de conflitos
- Mediação imediata de conflitos através de monitores civis da ONU
- Meios de expressão para os paises pequenos e pobres
- Direitos politicos para as minorias perseguidas
- Implementação de campanhas para a Paz através dos Media e do Parlamento
- Justiça económica para todos os que vêm bloqueados o acesso aos recursos básicos.
- Democratização da ONU e aplicação efectiva das resoluções
- Força de Intervenção de Paz
- Cumprimento dos Tratados, como Kyoto, Interdição de Armas Nucleares, Tribunal Internacional de Haia, etc.
- Educação para a Paz nas escolas, universidades e nos meios de informação.
Longe das boas intenções estão os executivos das políticas oficiais. Eles tratam profissionalmente de rentabilizar o produto que mais contribui para elevar o PIB americano. Veja-se o que acontece num longinquo porto marítimo do Estado de Washington na costa do Pacífico, em Port Olympia onde um grupo de activistas da "Acção Directa" tenta impedir o carregamento de material de guerra destinado ao Iraque. (17/Novembro). Tivesse isto acontecido numa china qualquer e as imagens estariam a passar nas "breakings news" 24 sobre 24 horas
Ver mais, noutras acções, aqui, aqui e aqui. Neste outro video, repare-se como os mercenários fardados, treinados para farejar o perigo, disparam directamente sprays de gás pimenta na cara dos manifestantes - tal e qual estivessem a educar os filhos lá em casa. Que tipo de gente é esta a quem andamos a pagar salários?
Por outro lado, atente-se nos comentários ao video no You-Tube, p/e neste, condenando os manifestantes: "ao tomarem atitudes como estas vocês mais não fazem que colocar em perigo as nossas tropas"
Mais informações no Seattle.Indymedia.Org
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