Pesquisar neste blogue

sábado, novembro 24, 2007

Movimento para a Abolição da Guerra

A guerra tem de deixar de ser uma instituição humana admissivel
Prof. Joseph Rotblat, Prémio Nobel da Paz

No princípio do século XX das vítimas civis provocadas por guerras 20 por cento eram civis. Nos dias de hoje é a proporção inversa que é verdade: 80 por cento dos mortos nos conflitos armados são civis. Como individuos ou grupos organizados há muitas coisas que podemos fazer para legar às gerações seguintes um mundo sem o espectro da guerra, conforme aliás está previsto no preâmbulo da carta das Nações Unidas.

Livros ou Bombas? Desarmamento Sustentável para um Desenvolvimento Sustentável

Dispomos hoje de potenciais ferramentas, meios e legislação para abolir a Guerra. O problema é que só pela força se pode obrigar os responsáveis instalados à frente dos Estados ou Regiões a cumprir os designios a que aspira a maioria da população. Bastaria para tanto (e não seria pouco):

- Termo imediato à produção e venda de armamento
- Fim da diplomacia de intimidação e ameaça armada
- Julgamento em Tribunais Criminais para os infractores
- Responsabilidade internacional de todos os lideres politicos ou militares nacionais
- Prevenção de conflitos
- Mediação imediata de conflitos através de monitores civis da ONU
- Meios de expressão para os paises pequenos e pobres
- Direitos politicos para as minorias perseguidas
- Implementação de campanhas para a Paz através dos Media e do Parlamento
- Justiça económica para todos os que vêm bloqueados o acesso aos recursos básicos.
- Democratização da ONU e aplicação efectiva das resoluções
- Força de Intervenção de Paz
- Cumprimento dos Tratados, como Kyoto, Interdição de Armas Nucleares, Tribunal Internacional de Haia, etc.
- Educação para a Paz nas escolas, universidades e nos meios de informação.

Longe das boas intenções estão os executivos das políticas oficiais. Eles tratam profissionalmente de rentabilizar o produto que mais contribui para elevar o PIB americano. Veja-se o que acontece num longinquo porto marítimo do Estado de Washington na costa do Pacífico, em Port Olympia onde um grupo de activistas da "Acção Directa" tenta impedir o carregamento de material de guerra destinado ao Iraque. (17/Novembro). Tivesse isto acontecido numa china qualquer e as imagens estariam a passar nas "breakings news" 24 sobre 24 horas



Ver mais, noutras acções, aqui, aqui e aqui. Neste outro video, repare-se como os mercenários fardados, treinados para farejar o perigo, disparam directamente sprays de gás pimenta na cara dos manifestantes - tal e qual estivessem a educar os filhos lá em casa. Que tipo de gente é esta a quem andamos a pagar salários?
Por outro lado, atente-se nos comentários ao video no You-Tube, p/e neste, condenando os manifestantes: "ao tomarem atitudes como estas vocês mais não fazem que colocar em perigo as nossas tropas"



Mais informações no Seattle.Indymedia.Org

Sem comentários: