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Uma curta, quase invisivel declaração do candidato presidencial independente
Dennis Kucinich tocou uma campanhia nos seus furtivos ouvintes. Dizia ele que pretendia esclarecer duas questões: a
verdade sobre o 11 de Setembro (o que convenhamos já começa a ser uma reinvindicação corriqueira) e uma outra questão sobre o caso do B-52 da Base de Minot. Esta é nova, e sendo a
base militar de Minot no Alabama uma base nuclear, o caso assume particular importância. Que caso seria este de que ninguém ouviu falar?
Os norte americanos assentam a segurança de uso de armas nucleares por eventuais intrusos num sistema de separação de peças: as armas, as ogivas ou os engenhos que as disparam estão armazenados em locais diferentes e o acesso a esse material é controlado por uma sofisticada panóplia de palavras passe. Assim, é perfeitamente normal, e não é notícia, os aviões andarem a passear com narizes de ogivas ou containers de umas bases militares para outras pelas mais diversas razões, fim do prazo de utilização, renovação de stocks, mostrar o poderio aos pobres, etc.
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Porém,
quando surge um B-52 com 6 bombas nucleares completas, armadilhadas e prontas a ser usadas o caso muda de figura; e foi isso que aconteceu em 19 de Setembro quando
um desses aparelhos descolou de Minot equipado com uma Nuke e aterrou na base militar de Barksdale: a mega base intercontinental na América do Norte destinada à partida dos B-52 de onde podem atingir qualquer ponto do mundo. Que ordens cumpria e qual a missão que lhe estava destinada? É isso que Kucinich pretende averiguar – tanto mais que 6 pessoas, militares e civis a prestar serviço na base de Minot, todas elas ligadas directa ou indirectamente à manipulação e carregamento das armas nucleares, apareceram mortas na semana seguinte em situações mais que estranhas. Para evitar a proliferação de teorias de conspiração o sitio internet “
Por um Governo Legítimo.Org” equaciona a questão do seguinte modo:
- todas as seis pessoas listadas abaixo trabalhavam na base de Minot
- todas elas eram
pilotos ou estavam directamente envolvidas como municiadores
- todas elas estão agora mortas
- todas elas morreram nos últimos 7 dias em “acidentes”
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Entretanto cá fora, noutro registo, o que “vemos” nos jornais é um movimento histericamente intenso dos altos dignitários da politica internacional. E o que "não vemos" é que
de facto não há evidências de existirem projectos de armas nucleares no Irão
“
A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram”
Adam Smith, economista liberal, 1723-1790
“
A anarquia económica da sociedade capitalista tal qual existe hoje é, em minha opinião, a fonte real do mal"
Albert Einstein, físico, socialista, 1879-1955
Bush recebe Merkel no rancho do Texas. Putin reune em Teerão com Ahmadinejad: “o mar Cáspio deve-nos unir mais que dividir-nos”.
Condi Rice visita o túmulo em Belém do “Principe da Paz que continua a estar connosco”. Merkel recebe uma pomposa comitiva do rei da Arabia Saudita. Sun Tzu avisou-os que devem manter os amigos por perto e os inimigos afastados, para que não consigam contaminar os amigos.
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Os seis maiores paises da
União Europeia concordaram em aplicar novas sanções ao
Irão face ao não cancelamento do seu programa nuclear para fins energéticos. E, enquanto a
ONU se embaraça em novas moções de censura que sejam também aprovadas pela Rússia e pela China (
reunião agendada para 19 de Novembro). um grupo de oficiais de alta patente d
os extremistas de Israel percorre a Europa apelando a activar sanções imediatas e a tomarem outras medidas (mais uma vez)
sem esperar pelas resoluções da ONU.
Deverão os liberais e neoliberais preocupar-se com
a mão invisível que está a preparar um
ataque nuclear ao Irão, ou isso deverá ser
preocupação de todo o resto do mundo, anti-liberal?
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