(...) se desejares saber como é que os libertários olham para o Estado e para todas as suas acções, pensa no Estado simplesmente como uma associação criminal.
Murray Rothbard
Um ladrão (literalmente o aparelho Governamental) mantêm-te ameaçado com uma pistola, enquanto um segundo ladrão (representando as Corporações aliadas do Estado) te pega na bolsa que levas e te rouba o relógio, o porta moedas e as chaves do carro. Dizer que a tua interacção com o gajo que te assaltou a bolsa foi uma “transacção voluntária” é absurdo. Na verdade, ambos, pistoleiro e assaltante, trabalham em conjunto. Na realidade eles os dois juntos representam (são) o Estado.
Dinheiro Público, Ganhos Privados
Longe de resolver e acabar com os problemas do Estado Burocrático (o famoso “Monstro” do Cavaco), a politica de “Mercado Livre”, de facto reorganiza o Estado noutra perpspectiva. Enquanto as privatizações das empresas e serviços estatais cortam certamente o envolvimento directo do Estado na produção e distribuição de muitos bens e serviços, este processo é, na verdade, acompanhado de novas regras reguladoras, subsídios e Instituições que ajudam a propiciar um “desenvolvimento favorável” para as novas empresas e serviços privatizados.
De facto, o Estado tem actualmente desempenhado um papel central na implementação das politicas de “mercado livre” e, mais que isso, tem uma acção continuada “intimadora e dúbia” quando se envolve a regular minuciosamente a economia de mercado – uma consequência directa do relacionamento da mão-luva-de-veludo dos governos do “mercado livre” é o “ajustamento” entre as Instituições do Estado e os interesses do mercado.
Gravura de James Galfray
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