título no Público de hoje: página 21
Não fora a denúncia da vereadora Helena Roseta nas páginas do Público de ontem e certamente não teríamos visto à noite o Presidente da CML na televisão, entre o ar meio grave e meio encavacado, admitir a gravidade da situação de corrupção que atinge toda a máquina administrativa da cidade. A situação era conhecida e comentada em surdina por quantos por necessidade precisam de recorrer aos serviços de urbanismo municipais - regra geral lá vinha da parte dos responsáveis o conselho ao requerente: leve esta cartãozinho e fale com fulano tal (de quem eu sou sócio) que ele faz-lhe o projecto (como deve ser) e até lhe arranja um empreiteiro competente para lhe fazer a obra (um tipo porreiro!).Ora, não fora a denúncia da vereadora independente eleita e nada disto teria sequer transpirado para a opinião pública. Logo fica a sugestão: use-se o voto de protesto (para quem de todo é viciado em "eleições") e abandone-se de vez a triste ideia de votar por sistema nos 2 partidos gémeos do bloco central.
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