as 2 faces do mesmo Poder
Segundo a “Foreign Affairs”, em termos de política externa, não fará grande diferença seja quem fôr que concretamente se mude para a Casa Branca (Hillary Rodham Clinton. Security and Opportunity for the Twenty-first Century. Foreign Affairs, November/ December, 2007)
Embora toda a gente já saiba disso, esta conversa é para despistar os distraídos. Queimados como os Neocons estão, agora, quando será uma vergonha para a espécie humana se Bush sair pelo seu próprio pé sem ser expulso por impugnação antecipada do mandato, outro figurante da mesma laia em Washington seria o extravasar do cálice do elixir da bovinidade passiva dos fiéis depositantes de papeletas com cruzinhas em caixas mortuárias apropriadamente chamadas urnas.
Sabendo isso de gingeira, o principal porta voz do Lobie Judeu – o senador judeu ultra ortodoxo Joe Lieberman – vai directo ao assunto e diz expressamente que esta eleição deve ser ganha por um “Democrata” e conclama os republicanos ao voto no senador mais mal colocado nas sondagens: John McCain (politica que se diz apadrinhada pelo seu principal mentor, o redactor do PNAC William “the Bloody” Kristol). É por estas bandas que está o verdadeiro poder de decisão, tanto mais que Lieberman se tem mostrado um competente defensor do bombardeamento ao Irão.
Já desde 2006 num debate o senador democrata Ned Lamond tinha denunciado o desejo que os republicanos, mandatados por Lieberman, teriam em eleger um candidato democrata em 2008. O apoio a McCain, um ferrenho adepto da agressão ao Iraque, mostra que este é hoje o principal processo em causa e que existe uma agenda escondida para fazer no Médio Oriente um jogo progressivo com o objectivo de levar a guerra a toda a região. “Bomb, Bomb, Iran”
Apostados em fazer prevalecer estas politicas, os neocons teriam até financiado já desde 2006 McCain nas primárias no Estado do Connecticut doando 400 mil dólares à sua campanha (verba não declarada à Comissão Federal de Eleições). Acção que valeu ao extremista Lieberman a alcunha de Joe Lieberbush (devido à sua especial sagacidade para fraudes eleitorais) – razão porque Bush tem uma especial deferência pelo porta voz dos Judeus, como se demonstra neste cumprimento de beijinho de respeito a Joe Lieberman no acto final da leitura do discurso do Estado da Nação em 2005:
Mais, se observarmos atentamente este tipo de espectáculos, chega-se à conclusão que, desde que nomeados pelo Lobie Judeu Sionista qualquer figurante pode ser Presidente, requerendo-se apenas como habilitações mínimas a habilidade para ler e alguns dotes de actor para interpretar discursos escritos pelos verdadeiros decisores através dos telepontos televisivos. Repare-se aqui em Clinton e no painel do teleponto em 1º plano:
Longe vai o tempo em que os actores politicos eram humanos, cometiam gaffes e denunciavam, para gáudio da escumalha, os interesses de quem eram defensores encapotados. Milagre da tecnologia neo-fascista, estas figuras de plástico de agora estão friamente informatizadas para nos comunicarem as politicas criminosas num lacónico tom oficioso. Veja-se aqui o modo de usar do apetrecho pelos grilos falantes
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