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sexta-feira, janeiro 04, 2008

happy-end – o fim do fungágá da jipalhada

Joint venture com a indústria automóvel: os Serviços Secretos franceses deram a dica e as Companhias de Seguros avisaram que não pagavam a ponta dum corno por eventuais prejuizos. Eles e os patrocinadores sofrem de males do Capital. Mas, para além disso, os motivos da decisão não são de todo verdade, porque o facto é que o Mali rejeitou a passagem do rally pelo seu território. Um dos concorrentes lamenta-se “fiz 25 mil quilómetros de treinos para chegar aqui”. Ora 25 mais 5 vezes X de combustivel estoirado x N de tantos concorrentes a Y €uros o litro multiplicados por X litros por km temos (teríamos) como temos temos tido nos anos anteriores uma verba astronómica e um consumo abjecto de Energia por meia dúzia de energúmenos ambientais apostados em descobrir a careca aos discursos hipócritas de poupança e reconversão de energias não renováveis oficiais dos Governos – uns acelerando e outros empochando impostos, ambos se divertem alarvemente à custa das passeatas criminosas pelo meio da degradação africana legada pelo colonialismo. Não fosse a ameaça de “terrorismo” e ao escândalo e sobre a carnificina os Governos diriam nada. Este parece ser o fim da história desta cowboiada montada em directo sobre a imensa panóplia de helicópteros, jornalistas e outra tralha poluidora.

Constatando que um ex-neocon como Francis Fukuyama, confirma em letra de forma, século e meio depois, a teoria de Marx quando admite, via americana, que “o capitalismo é um sistema auto-destrutivo” e que 2008 não é 2001, o problema do Paris (perdão, Lisboa)- Dakar resolveu-se por si próprio. Sobra o elogio para a Frente Polisário e o incentivo à luta pela completa libertação e independência do Povo Saaraui. Se o “terrorismo” é isto, pois então que Viva o Terrorismo! - até que tomem juizo.

O director da prova diz que o Rally é um Símbolo, e que os símbolos não morrem. Que haverá mais. Alegrem-se pois um pouco os patetas das gloriosas corridas motorizadas – existe uma máquina gigantesca apostada em assegurar-vos combustíveis a preço razoável por mais uns tempos. Infelizmente a estes Terroristas não lhes podemos dar vivas.

a guerra pelo petróleo no Iraque
vista pelo cartoonista Chappatte
no Internacional Herald Tibune:

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