os republicanos
sobre as prática politicas mentirosas apoiadas na falsa percepção esquerda-direita
Para que se possa aquilatar da bondade e justeza da democracia americana podem-se seleccionar alguns pequenos episódios lapidares no exemplo de exclusão de candidatos portadores de mensagens inconvenientes.
Rudy Giuliani, um notório pró-nazi defensor da politica Sionista, esperou para apostar toda a candidatura na Flórida. E porquê? porque esse Estado é o ponto fulcral de todas as fraudes eleitorais, junto com o Texas, o ninho primordial dos chamados"dixiecrats" racistas, segregacionistas, ultraconservadores e populistas: Ann Coulter, a mediática chefe de fila do think-thank neocon responde actualmente pelo facto de se ter inscrito como residente nessa circunscisão em 2004, quando efectivamente nunca deixou de residir em em Nova Iorque. Este facto é punivel por lei (com pena até 5 anos de cadeia); quantos neocons usando este subterfúgio não iludiram deliberadamente as comissões de voto falsificando a verdade na reeleição de Bush?
Por contraste, nestas eleições Dennis Kucinich foi excluido dos debates realizados num pavilhão público no Iowa; a razão invocada foi a de que não teria direito a alugar o respectivo espaço (sim, nos EUA é tudo pago ao milimetro) porque o “sponsor” do evento (no caso um jornal local) entendeu e declarou que “todas as pessoas que trabalhem fora da sua área de residência não obedecem aos critérios de selecção exigiveis para campanhas com sedes e pessoal empregue a tempo inteiro no Iowa”
Ainda assim, depois dos causcus, Kucinich desconfiou dos resultados e requereu (para o que teve de pagar 2000 dólares adiantados) a recontagem manual dos votos das máquinas electrónicas usadas. As habituais fraudes com as máquinas de voto electrónico Diebold continuam a suscitar grandes desconfianças:
Hillary Clinton, a principal recolectora de contributos da indústria armamentista (ou seja a melhor candidata pelo Partido Republicano), teria realmente ganho as primárias no New Hamspire?
Mike Huckabee resolveu chocar o eleitorado com uma frase demagógica: “sou o único candidato que não tem contas off-shore”. Mas a questão essencial não é essa, porque toda a gente sabe que a importância das candidaturas se obtem pela quantidade de dinheiro angariado e os grandes contributos financeiros para as campanhas provêm das multinacionais,,, que operam justamente através dos off-shores.
Ron Paul, um libertário de direita que se filiou nos Republicanos para conseguir visibilidade, atreveu-se a colocar, num debate televisivo, a questão de forma correcta e a quem de direito, a Ben Bernanke o poderoso chefe da Reserva Federal Americana, inquirindo: “que legitimidade assiste ao FED para se imprimir dinheiro novo e em que é que se baseiam esses valores criados?”
Os resultados práticos destes episódios são que tanto Dennis Kucinich como Ron Paul foram lapidarmente excluidos da visibilidade mediática; para Lou Dobbs que opera o maior show eleitoral, numa das cadeias mais importantes da gringolandia e do mundo, estes dois candidatos pura e simplesmente há muito que deixaram de existir. Para as tendenciosas sondagens que apelam aos telespectadores da CNN só existem 6 candidatos.
Os outros dois candidates são censurados. E porquê? Porque têm ideias perigosas.
A Kucinich deram-lhe a chance de participar nalguns debates, mas a breve trecho o despediram borda fora. Pouca ou nenhuma cobertura lhes é dada, nem sequer aparecem nos subtitulos em rodapé. Porquê? Se ouvissem o que eles têm para dizer escutariam que eles são os únicos que votam contra as emendas ao “Acto Patriótico”, que são a favor da representatividade dos Sindicatos, que são contra a “nova ordem mundial” dos tratados de comércio (como o NAFTA), que são contra as intervenções militares no estrangeiro e os únicos que apelam à imediata destituição de Bush. Por outras palavras, são personalidades que representam de facto os cidadãos norte-americanos, não as corporações ou os criminosos governos de classe que defendem a oligarquia.
Inclusivamente, Ron Paul fez história quando em 16 de Dezembro, numa jornada de recolha de fundos através da internet cometeu a proeza de recolher 6 milhões de dólares de milhares de cidadãos anónimos (e não de interesses corporativos ou do big business) a maior verba alguma vez recolhida por um candidato num único dia
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quinta-feira, janeiro 31, 2008
A grande corrida dos gloriosos candidatos ao mandato Imperial Sionista (II)
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