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segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Com a recessão económica mundial como pano de fundo, finalmente, por uma vez (e in extremis) parece estarmos de acordo com os sinais da imprensa oficial. Bush foi uma marioneta incumbida de realizar tarefas precisas dentro da filosofia da “nova ordem mundial” (de que o "pai Bush" já tinha sido porta-voz, como Sarkozy relembrou oportunamente). Desde que Bush subiu ao poder o volume de negócios do complexo- politico- industrial- militar subiu 180 vezes; Actividades que precisam de financiamentos. Assim sendo, vamos então conhecer o verdadeiro(s) Boss.

O dinheiro não tem Pátria; os banqueiros agem sem ter em conta o patriotismo, até mesmo sem decência; o seu único objectivo é o Lucro
Napoleão Bonaparte

Muito antes de Condi Rice ter mandado o papelinho a Bush mandando-o calar o bico já toda a gente tinha percebido que o idiota útil é apenas um actor secundário, aliás de péssima qualidade (ver perfomance abaixo) Então quem organiza a campanha de mentiras que atravessa os Estados Unidos arrastando-os objectivamente, em face da crise, para guerras de carácter imoral e ilegal? e quem faz um tal tipo de coisas com total impunidade? O verdadeiro presidente dos EUA é Dick Cheney. Certo. Mas quem mexe os cordelinhos que movimentam Cheney? A resposta a esta questão é divertidíssima- mente fácil:
Yes Sir, Mr. Rockefeller

observe-se o ar paternal com que o patriarca trata o diligente e serventuário político. Para o público em geral e para a imprensa Cheney exibe a postura de um cão danado, treinado para fazer passar os seus objectivos como válidos. Em frente de Rockefeller o animal comporta-se de forma subserviente e obsequiosa. Rockefeller retribui-lhe passando-lhe a mão pelo toutiço: “Good boy”. Ora aqui está o verdadeiro poder no Império. Observe-se a linguagem corporal dos gestos de deferência. Nada pode ser mais esclarecedor:



No limiar do século passado, a familía Rockefeller e os seus Associados (as famílias Rothschild e Harrimans (1) entre outras) tinham o monopólio virtual sobre a totalidade dos recursos minerais e petroliferos mundiais. Depois disso nada mudou muito, a não ser a pulverização por uma enorme quantidade de empresas, todas filiadas aos mesmos proprietários. Através dos anos o grupo tem criado, ou tomado o controlo, de variadissimas organizações e associações de políticos, meios de comunicação das notícias consideradas convenientes, instituições académicas, “think thanks” de comentadores influentes e diversas Fundações, tudo com a finalidade de servir os seus interesses. Ninguém poderá ser considerado um “candidato sério” para Presidente dos EUA sem que esteja debaixo do controlo e do domínio desta máquina trituradora. Pode-se afirmar que todos os funcionários da Casa Branca são empregados da Banca do clã Rockefeller, trabalhando para atingir os seus objectivos.
Todos os cabeças de série em Washington tiveram os seus decisores que de facto trabalham na sombra para gerir os negócios do mundo da banca de negócios. Nixon teve Henry Kissinger (um protegido e agente de Rockefeller), Reagan teve Herbert Bush; e Bush Júnior tem Dick Cheney. E assim continuará a ser.

Apenas duas notas sobre frases proferidas neste video:

1 - "We are able to go about our business here in the Americas and throughout the world with confidence and security because we know the strength of this government stands behind us"
(Our Business?), os Nossos Negócios? Que negócios exactamente são esses? E porquê deverá a força deste ou de outro qualquer governo estar por detrás de empresas comerciais privadas?
2 - "The (Rockefeller) family has a long history of strengthening the bonds of friendship throughout the Americas"
De facto, os Rockefellers arruinaram e desprezaram gerações inteiras de povos não só na América Latina mas também um pouco por todo o mundo. Não houve Ditador com quem a família não mantivesse fortes relações de amizade. E se o Ditador não existia, a família tratava de arranjar um. Só para citar dois casos, sob a supervisão de Rockefeller o empregado Henry Kissinger, na qualidade de secretário de Estado iniciou e apoiou, entre outros, o reino de terror no Chile e na Indonésia (meio milhão de mortos) depois de ter organizado e dado o aval a revoltas violentas e sangrentas contra presidentes eleitos democraticamente.

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