Finalmente o "holocausto" está onde deve estar - no Carnaval do Rio 2008, encenado em carro alegórico. Uma encenação, embora também chocante, tal como na pseudo realidade inventada para servir certos fins do Sionismo da causa israelo-americana
Um folião da Escola de Samba Unidos do Viradouro trabalha dando os últimos retoques num carro representando os mortos no suposto “holocausto” no desfile do Carnaval do Rio de Janeiro. Roberto Szaniecki, um descendente de judeus polacos, chefe de fila da comunidade judaica no Brasil já manifestou o seu desgosto: “É uma falta de respeito pelas vítimas , uma acto de insensibilidade que despreza os nossos parentes que morreram no holocausto Nazi. É preocupante porque o desfile vai ser transmitido para a Europa”. É assim mesmo seu Robertão: olhos que não vêem coração que não sente.
Entre outras muitas coisas que também ninguém viu está por exemplo a suposta matança com carácter de exclusividade de pessoas de etnia Judaica durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Toda a gente sabe que, entre os milhões de pessoas que foram enviadas para campos de trabalho (que a propaganda dos vencedores depois denominou de “campos de exterminio”) houve vitimas dos mais variados grupos e etnias – ciganos, homossexuais, vadios, judeus, comunistas e esquerdistas dos mais variados matizes; e russos, com estes últimos a atingirem o número mais impressionante, porque a verdadeira guerra foi contra o comunismo; e pasme-se, nessa perseguição, até houve vítimas espanholas!
No rescaldo da Guerra Civil Espanhola (1936-1939) milhares de combatentes republicanos derrotados fugiram do horror fascista de Franco e de uma morte quase certa atravessando os Pirinéus e refugiando-se em França. Porém alguns meses depois, em Maio de 1940, os nazis ocuparam a França e o país ficou debaixo do regime de Pétain. Muitos desses espanhóis juntaram-se à resistência, contudo muitos milhares foram capturados.
Os prisioneiros republicanos, estimados em cerca de 10 mil, ficaram à espera da decisão de Franco que, comprometido com a ajuda militar efectiva ao seu amigo Hitler na luta contra o comunismo, (para pagar preciosa ajuda alemã da Legião Condor) quando decidiu enviar a famosa Divisão Azul que combateu ao lado dos Nazis em Estalinegrado decidiu igualmente retirar a nacionalidade espanhola a esses prisioneiros abandonando-os à sua sorte – a partir desse momento passaram a ser considerados apátridas e entregues pelo ministro Serrano Suñer à Gestapo com a indicação que deveriam realizar trabalhos forçados até ao limite das suas forças. A maior parte foi enviada para o campo de Mauthausen na Áustria, outros para Bergen-Belsen, Buchenwald, Dachau, Flossenburg, Ravensbruck e também para o tenebroso Castelo de Hartheim onde se conta eram realizadas macabras experiências científicas em prisioneiros. Em todos estes lugares, convertidos em autênticos infernos de desumanidade e extrema violência morreram milhares de espanhóis no mais absoluto esquecimento. E claro, é provável que tivessem como companheiros alguns judeus, bem como outras etnias. O generalíssimo Franco, a seu tempo, afirmou que não queria que escapasse nenhum vivo. Desta tragédia se oferecem testemunhos reveladores num documentário rodado depois do fim da guerra: “El convoy de los 927”
Herói da cruzada Cristã contra o Comunismo: general Agustín Muñoz Grandes condecorado por Hitler como Cavaleiro da Cruz de Ferro em Berlim a 15 Dezembro 1942
O chamado “campo de concentração” de Mathausen foi criado a 8 de Agosto de 1938 e funcionou até Maio de 1945, quando foi libertado por tropas norte-americanas. Durante esses anos estima-se que em Mathausen e no seu campo auxiliar de Güsen morreram por doenças provocadas em consequência das condições infra-humanas ou foram assassinadas cerca de 15 mil pessoas, entre eles, quase metade, cerca de 7.000 espanhóis.
Em 1942 o generalíssimo Franco mantinha o seu delírio filo-Nazi e a sua convicção na vitória da barbárie hitleriana: num discurso em Sevilha a 14 de Fevereiro desse ano afirmava: “Se o caminho de Berlim se mantivesse aberto, não fora uma Divisão de voluntários espanhóis quem ali combatiam, mas im um milhão de espanhóis que se ofereciam para defender a capital do Reich”
áh, é bom não esquecer, e o “holocausto” dos judeus? – apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo – Uma testemunha espanhola de Mathausen recorda um dos dias em que viu chegar um comboio de sete vagões repletos de cadáveres. Vinham de Auschwitz e dos campos de Leste: “começámos a descarregar os corpos que tinham sido trazidos para encinerar; porém não havia sitio para o fazer” – então se Auschwitz era a tal “fábrica da morte” e das “câmaras de gaz” que a propaganda judaica nos quer fazer engolir, teriam necessidade de enviar cadáveres para serem destruídos noutros locais?
Por estas e por outras, e a contra corrente da Europa que pretende criminalizar quem negar o “holocausto”, a Espanha já tomou o caminho correcto. Após mais de uma década de perseguições a “Lei de negação do Holocausto” foi revogada conforme a mais alta instância da justiça espanhola, por não ser conciliável com o direito da liberdade de expressão garantido pela Constituição espanhola. Doravante, esclarecimentos sobre o Holocausto na Espanha não serão mais considerados delitos judiciais.
Mais um terrível golpe contra a Indústria do Holocausto
E além do mais, os pouco mais de 2.000 sobreviventes republicanos anti-fascistas de Mathausen não tinham assim um aspecto tão infeliz quanto isso - porque quem ganhou a guerra não foram os fascistas de Franco, nem a Alemanha nazi. É bom que se recorde que o Fascismo existiu. E que, de certo modo, nem a Espanha nem Portugal (apesar do interregno entre 25Abril74 e 25 de Novembro75) nunca foram libertados.
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