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terça-feira, fevereiro 19, 2008

“Contos de Colarinho Branco”

“Mais propriamente, o Fascismo deveria ser chamado Corporativismo, porque emerge da fusão entre o Estado e o poder das Corporações”
Benito Mussolini

Paulo Morgado, que pertence ao Conselho Consultivo do Plano Tecnológico, falou:
"As declarações do doutor Marinho Pinto trouxeram duas coisas: falar da corrupção de Estado – normalmente fala-se da corruptela (exemplo: fazer andar um papel mais depressa), da corrupção no futebol e na construção civil, que é a média corrupção. O segundo aspecto da declaração dele é ter utilizado, pela primeira vez, a referência à transparência, que acho ser a solução para o combate à corrupção entendida em sentido lato: como aproveitamento privado daquilo que é público. Por outro lado, essa declaração trouxe a tradicional visão de um jurista, que julga que a corrupção se combate através do sistema judiciário português.
E não é suficiente?
Não. Não podemos dizer que o nosso sistema judiciário tem graves lacunas, não há casos de corruptos apanhados e, depois, altas figuras do Estado e os comentadores dizerem que “o Dr. Marinho fez uma denúncia de casos de corrupção mas a Justiça trata disso” – dizer simultaneamente que a Justiça é incapaz de tratar de casos de corrupção, e que o assunto está entregue à Justiça! É um paradoxo, uma hipocrisia total. Das duas, uma: ou os altos dirigentes/comentadores não conhecem o sistema de justiça e, então, têm de se informar – o que é grave e inadmissível – ou então conhecem e são cúmplices"
(ver mais aqui)
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