(…) Más adelante pude alcanzar de nuevo el dominio total de mi mente, la posibilidad de leer y meditar mucho, obligado por el reposo. Me acompañaban las fuerzas físicas suficientes para escribir largas horas, las que compartía con la rehabilitación y los programas pertinentes de recuperación. Un elemental sentido común me indicaba que esa actividad estaba a mi alcance. Mi deseo fue siempre cumplir el deber hasta el último aliento. Es lo que puedo ofrecer. (…) “A mis entrañables compatriotas, que me hicieron el inmenso honor de elegirme en días recientes como miembro del Parlamento, en cuyo seno se deben adoptar acuerdos importantes para el destino de nuestra Revolución, les comunico que no aspiraré ni aceptaré- repito- no aspiraré ni aceptaré, el cargo de Presidente del Consejo de Estado y Comandante en Jefe. No me despido de ustedes. (…) Deseo solo combatir como un soldado de las ideas. Seguiré escribiendo bajo el título "Reflexiones del compañero Fidel" . Será un arma más del arsenal con la cual se podrá contar. Tal vez mi voz se escuche. Seré cuidadoso” (ler o resto)
* Ver resenha do livro de Iñaki Errazkin "Y En Eso Se Fue Fidel" no blogue Palinuro
“Y En Eso Se Fue Fidel” é um ensaio escrito em tom jornalistico com dois propósitos: por um lado, advertir sobre os sérios perigos que ameaçam a Revolução Cubana no futuro imediato, muitos deles de carácter interno, derivados de deficiências corrigiveis que se mencionam no livro; e por outro, resumir as suas paradigmáticas bondades, da maneira mais objectiva possivel e sem excessivos ditirambos. Para isso o jornalista, politico e conferencista basco Iñaki Errazkin coligiu uma ampla selecção de noticias de agências noticiosas que, se bem chegaram no seu momento próprio a todas e a cada uma das redacções de todos e cada um dos meios de comunicação planetários, nunca foram publicadas, salvo nos casos excepcionais tão pouco dignos em rigor como anedóticos. Sem dúvida, a sua leitura aproximará mais o leitor de Cuba, um pequeno país alegre e combativo que, com Fidel ou sem ele, com Raúl ou sem ele, seguirá avançando para o socialismo porque a imensa maioría dos seus habitantes, numa vitória inegável da literacia e educação cívica, sabe claramente que a alternativa, como bem advertiu Rosa Luxemburgo é a barbárie.
6 min 59 seg
Sem comentários:
Enviar um comentário