calma, porque tudo corre como o previsto:
Hillary tem 243 "superdelegados", uma coisa assim
por 20 como antigamente os chefes de família,
enquanto Obama tem apenas 156 superdelegados.
a primeira será Presidente, o segundo Vice
Barack Obama acabou por se transformar numa grande celebridade (na acepção magazinesca do termo) e assim também a verdade é transformada num clichê
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No Verão passado, quando Israel lançou o mortífero
ataque massivo sobre o Líbano (do Hezzbollah),
o senador Obama permaneceu convenientemente de boca fechada dando-lhe tácitamente o seu apoio. Pareceu no entanto que Obama esqueceu o uso ilegal pela parte de Israel de “
bombas de fragmentação” e as mentiras que os israelitas deram como desculpa para a diabólica e premeditada destruição de comunidades civis inteiras, atingindo indiscriminadamente libaneses e refugiados palestinianos. Se os valores das vidas palestinianas são baratas, a cotação de preço dos terrenos na Palestina é ainda mais barata – isto é, na verdade a terra ocupada é de borla, pelo menos para os judeus dos Colonatos e para as Autoridades de Israel que gerem homens e metros quadrados a partir de custo zero.
Ehud Olmert & Israel:
Change! (
a Mudança) – “
Nós não somos indiferentes ao sofrimento dos palestinianos”
Neste contexto, de conservação do espólio, faz todo o sentido que existam vozes de movimentos pacifistas Judeus apelando à Paz, isto é, à recuperação das ruínas integrando a população que teima em resistir na cadeia normal de trabalho assalariado ao serviço dos Donos da Terra – e claro,
o grande herói do movimento “Jewish Voice for Peace” é Barack Obama.
Lords of the Land (
Os Senhores da Terra, lido no sentido bíblico) é um livro ácerca da “guerra contra os colonatos de Israel nos territórios ocupados”. Conta a história trágica dos
fazendeiros judeus subsidiados pelo Estado Sionista para ocuparem a Cisjordânia e a
Faixa de Gaza convertendo-os em vítimas da resistência contra a usurpação. Patrocinado pela
Revista Foreign Affairs (
editada pelo CFR norte Americano) a obra, escrita em tom zangado com a vida, é da autoria de dois reputados especialistas: Idith Zertal é um historiador judeu que ensina na Universidade de Basileia na Suiça, nas mesmas instalações onde decorreu o primeiro congresso Sionista judeu em 1897; e Akiva Eldar é um infuente colunista “de esquerda” no diário israelita Ha'aretz.
Israel sob a administração de Ehud Olmert já não é o mesmo que era sob o governo de Ariel Sharon, embora mantenha o mesmo tom provocatório. O criminoso Sharon era um soldado que dispendeu grande parte da vida a combater os Árabes, conquistando terreno. Mas manter territórios tem custos elevados, há que mudar de estratégia e deixar que as despesas das escaramuças sejam suportadas pelos directamente interessados: a populaça local. Em vez de correr atrás de prejuizos, é preciso mudar de paradigma. Olmert é um advogado criminoso que toda a vida trabalhou na defesa das Corporações, um operador politico e negociador que ascendeu ao cargo apoiado pelo “
Movimento para o Grande Israel”. A ideia de Olmert para Israel já não é a da reposição da visão bíblica da “terra prometida” num Estado fechado, mas a de
um Estado moderno, secular e desterritorializado, onde possa haver um boom na economia apoiado e integrado no comércio global através da corporações multinacionais, ligado de perto à Europa, onde através das suas empresas já dominam grande fatia de mercado.
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Entretanto, nos
gabinetes de guerra em Washington, o actual inquilino, o criminoso Bush, caminha lentamente pelo corredor ao som das tradicionais palavras dos condenados: “
Dead man walking” – e grita protestos de inocência “Eu acredito que todos os partidos
no que respeita aos assuntos de defesa dos interesses da nação, (leia-se: aliança sionista EUA-Israel) actuaram de boa fé, vestimos todos a mesma camisola”
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E é aqui, na curva do patriotismo, que
Bush,
Clinton e
Obama se voltam a juntar. Só falta mesmo o José Mourinho voltar a dar novo espectáculo patrocinando o Betar, o principal clube israelita, numa qualquer jogatana a favor da campanha pacifista, para que se conclua que
a luta do proletariado palestiniano e português (livre das ilusões pequeno burgesas) é só uma e única campanha contra a exploração global fundada na doutrina neoliberal do judeu Milton Friedman; aplicada pelos judeus Alan Greenspan e Ben Bernanke que desde a década de 70 têm vindo a gerir a desregulamentação financeira decretada pelos
interesses das familias que controlam o FED que, por sua vez, através da rede de bancos centrais controla toda a economia mundial. Isto é, o desejo de implantar uma política única para um governo mundial único.
A mesma ambição do Reich hitleriano.
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