
Fausto Bordalo Dias
Sérgio Godinho
José Mário Branco
(video do blogue "We Have Kaos in the Garden")
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
“MATERIAL” de Thomas Heise (Alemanha)
Com a duração de quase 3 horas o seu visionamento é uma empreitada extenuante, um pouco fastidiosa pela monotonia e lentidão dos (quasi-não) acontecimentos; mas de que, no final, se recebe uma boa recompensa, mormente por via da desmistificação de certos compassos propagandísticos exaustivamente repetidos na música ambiente sob o chavão “a queda do Muro”
4ª cena – entrevistas com jovens adolescentes detidos que cumprem penas por crimes violentos e com guardas do estabelecimento prisional de Brandenburgo. Os presos desejam revisões das sentenças e amnistias, pedidos contrapostos por depoimentos de psicólogos e assistentes sociais que põem ênfase no trabalho de recuperação e reinserção social destes indivíduos.
Intermezzo – o Muro caiu conforme o histórico anúncio público de Günter Schabowski um militante filiado no “Partido socialista em liberdade” (SED). Uma questão sobre a liberdade dos cidadãos poderem abandonar o país, colocada estrategicamente em directo na televisão por um jornalista judeu estrangeiro, Riccardo Ehrman, ajudou a desencadear os acontecimentos. (ler: "One Question Brings Down the Wall"). Milhares de pessoas precipitam-se para a fronteira da RFA
Cena final. Ano de 2006. Trata-se de apagar os vestigios. Imagens paradas de um edifício em demolição. Operários trabalham no corte da robusta estrutura metálica.Vêem-se montes de entulho (a existência de amianto na construção foi a desculpa prévia) para o desmantelamento do Palácio de Governo da ex-República Democrática Alemã, vizinho da catedral de São Paulo. Nos tapumes que cercam a obra pode ler-se “obra em execução aprovada segundo plebiscito feito ao povo de Berlim”. 2009, Há um debate em curso sobre o que fazer no sitio agora limpo de memória; uns pretendem que passe a ser um simples terreno relvado, outros pretendem reconstruir o Palácio do Rei da Prússia outrora ali existente.
O autor, Thomas Heise, expressa deste modo a opinião sobre a sua obra: "Those residual images have besieged my head, constantly reassembling themselves into new shapes that are further and further removed from their original meaning and function. They remain in motion. They become history. The material remains incomplete. It consists of what I held on to, what remained important to me. It is my picture"
e no entanto, o discurso pós-moderno - interagir com trauliteiros que usam mocas fisicas segundo Newton arremessando-lhes propostas de vida segundo o indeterminismo das particulas quânticas - continua a ser prioritariamente, e como exemplo eficaz, "dirigido à falta de liberdade da burocracia soviética", ou seja, transplantando o spin segundo a alienação popular, ao Partido Comunista, à facção radical do Bloco, à Politica Operária, entre outros; todas elas entidades ameaçadoras que supostamente na presente conjuntura se constituem nos maiores inimigos da liberdade dos trabalhadores.
a moral da tropa vai desaparecendo,,, enquanto nos gabinetes vultos estranhos se preparam para nomear um criminoso para presidente da União Europeia, soldado que se recusou voltar ao Afeganistão lidera marcha anti-guerra de centenas de pessoas em Londres
Recentemente o respeitável “almocreve da Petas” resolveu atribuir uma espécie de prémios de mercado eleitoral pelos melhores bloggers no apoio às principais forças em presença nas últimas eleições. Nesse concurso, o melhor apoiante da CDU foi o Carlos Vidal (5 dias), Medeiros Ferreira melhor apoiante do PS; João Gonçalves como apoiante do PSD ex-aquo com a troupe do Blasfémias; e, melhor Blogger votante no BE o Zé Neves (5 Dias). Neste universo restrito há porém uma lacuna a preencher: os apoiantes daqueles 40 por cento dos que não votam nem têm blogues de apoio; Assim sendo, verifica-se que esta coisa da blogosfera é um mundo que vive 40 por cento de candeia apagada, obscuro nas cavernas intelectuais das elites com formação académica ou, nos antípodas, pelas bojardas mais soezes na falsificação das histórias que ocupam o senso comum. Não será grave, porque o que tiver que acontecer acontecerá condicionado a partir da rua repleta de assalariados (1), embora uma rua longinqua, grave tanto menos porque a utilização da internet em casa em Portugal se fica por 29 por cento da população, um atraso, como é costume enraizado em quase todas as nossas áreas de desenvolvimento. Ou como diria o Ricardo: “Onde fica Portugal? Na cauda da Europa. Não se sabe que bicho é a Europa, mas lá que tem uma cauda é garantido. E não há dúvidas nenhumas de que Portugal está nela sozinho” (Visão, 23 de Outubro)
“todos condenamos a distinção de classe, mas são muito poucos os que querem seriamente aboli-las. Encontramos aqui o facto notável de que qualquer opinião revolucionária extrair parte da sua força de uma convicção secreta de que nada mudará (…) Enquanto se trata simplesmente de melhorar a sorte dos trabalhadores, qualquer pessoa decente está de acordo (…) Mas infelizmente não se vai longe quando nos limitamos a desejar varrer as distinções de classe. Mais exactamente, é necessário desejar que desapareçam, mas trata-se de um desejo que não tem qualquer eficácia a menos que nos demos conta do que implica. O que temos de enfrentar aqui é que abolir as distinções de classe significa abolirmos uma parte de nós próprios. Aqui me têm, um membro típico da classe média. É-me fácil dizer que gostaria de acabar conm as distinções de classe, mas quase tudo o que penso e faço é resultado dessas distinções de classe (…) Tenho de ser capaz de me transformar tão completamente que no fim dificilmente seria reconhecível como continuando a ser a mesma pessoa”
“a ideia de Orwell é que os (pseudo) radicais invocam a necessidade da transformação revolucionária como uma espécie de símbolo supersticioso que acaba por conduzir ao resultado oposto, impedir que essa transformação realmente aconteça. Hoje o universitário de esquerda que critica o imperialismo cultural capitalista sentir-se-ia na realidade horrorizado perante a ideia do seu campo de estudos desaparecer. Adoptam por isso uma distância sarcástica em relação às nossas verdadeiras crenças” (Slavoj Zizek)
Um documentário de Aliona Polunina (produzido com capitais da Estónia e Finlândia). Prémio para a melhor longa metragem na secção “Investigações”
Os protestos e a agitação de massas na rua sucedem-se. Os russos pretendem o regresso aos principios básicos de participação nos destinos do país. Querem a vitória e poder para beneficio do povo, enquanto o combate do circulo do poder vertical se aperta. As palavras de ordem ouvidas são “Abaixo o Czar”, “Rússia sem Putin” ao mesmo tempo que se formam contra- manifestações de que se ouve “a Rússia é Putin”.
Olhando para as fachadas das monoliticas construções soviéticas, existem dezenas de quilómetros de edificios, onde antes funcionava o coração da economia planificada, esventrados, degradados, em ruínas. Milhares de milhões de rublos travestidos em dólares foram roubados e transferidos para investimento nas bolsas ocidentais, há alguns, poucos, mafiosos presos por isso; vêem-se monumentos nacionais vendidos a pataco onde funcionam hoje lojas de moda de multinacionais ocidentais. A “Rússia de Putin” procura pôr ordem na devassada casa, agora capitalizada. E claro, esta rússia do ex-agente de segurança sob as ordens de Gorbatchev só conseguiu chegar aqui trazendo milhões de fiéis pela mão da Igreja Ortodoxa Russa.
Dizia (diz) a propaganda anti-comunista sobre a URSS que no tempo de Estaline havia presos por serem crentes, mas, contradizendo isso, numa das cenas mais surpreendentes deste documentário, um padre militante do PNB diz: “precisamos de violência boa. Os bolcheviques salvaram a Rússia, e isso é uma ideia sagrada”, concluindo: “deixa que sejamos iluminados pelo espírito santo e te abençoe a ti Estaline”
Um tipo que ontem chegou em oitavo-milésimo-e-picos lugar numa corrida de atletismo cujo tiro de partida foi dado por Isaltino Morais,,, está neste preciso momento a tomar posse do governo do país; que se pode esperar? tanto dele como de quem o investe? ou do patronato dos monopólios que eles representam? Como toda a gente mais ou menos avisada já pressentiu durante o período de férias politicas para eleições, segue-se o agravamento das condições de exploração do sistema; cujo próximo terramoto, mais uma vez vindo daqui, será o previsível anúncio da derrocada dos fundos do sistema nacional de pensões

E a pergunta nem posta menos respondida que fica é a seguinte: porquê tem esta etnia uma tal importância e responsabilidade no controlo da desgraça (a nova administração Obama gerida pelo chefe do staff Rham Emmanuel acentua a questão) quando a população de origem judaica nos EUA é apenas de 3 por cento dos habitantes do país!?
de também ele pertencer à tribo dos não licenciados académicos do reino. VPV é recorrente nestes ataques aos sem-canudo, que por outra vez dirigiu à Clara Ferreira Alves. Como espectros, isto são tudo tirinhos de pólvora seca, porque a concorrência no acesso a lugares de relevo nos Media é feroz. Vale tudo.
O edifício foi oferecido a Israel em 1992 segundo três condições expressas pela elite dos diversos ramos dos Rothschilds, fundadores do movimento Sionista: que eles escolheriam o local, usariam o seu próprio arquitecto e que nunca fosse divulgado o preço da construção. O edifício está repleto de significados simbólicos retirados dos salmos biblicos. Jerry Golden encontrou pelo menos 33 desses simbolos, que é o número de “degraus” em que se dividem as Ordens na Maçonaria. Da mesma autoria diversas outras obras foram oferecidas pelos mesmos promotores à causa: alguns quarteirões mais acima, no campus de Givat Ram, também em Jerúsalem, o Museu Judaico, e o Knesset (o Parlamento israelita), o Museu das Terras Bíblicas e o Museu da Ciência Bloomfield
e o senhor disse a caim: «Porque estás zangado e de rosto abatido? Se procederes bem, certamente voltarás a erguer o rosto; se procederes mal, o pecado deitar-se-á à tua porta e andará a espreitar-te. Cuidado, pois ele tem muita inclinação para ti, mas deves dominá-lo»
“The Bible? it is full of interest. It has noble poetry in it [and] a wealth of obscenity.” (Mark Twain) - procurem então os simples e bem intencionados a poética, ou a parte divertida dos textos, que as há em abundância, e passemos ao making-of do Livro, porque mais urgente é decerto compreender a obscenidade
Estes escritos primitivos, inspirados em contos de tradição oral chamados “as Boas Novas” (traduzindo: os “Evangelhos”) foram passados a caracteres escritos cerca do ano 180 DC, e começaram a ser chamados Codex Vercellensis estando guardados na Catedral de Vercelli, perto de Milão. Fazem parte da colecção de manuscritos conhecidos por “Vetus Latina” o nome dado a textos em latim antigo mais tarde compilados na versão da Bíblia de São Gerónimo (382-405 DC) que, finalmente, constituem o modelo standart usado pelos cristãos falantes de línguas latinas no Ocidente. Se visitarmos a Igreja Ortodoxa Bizantina, na Grécia, na Turquia ou na Rússia, existem outras fontes e ícones mitológicos para a mesma presumível passagem de um personagem chamado Cristo pelo planeta.
Existe um herói análogo na mitologia helenista da Sirach que inspirou a escrita da epopeia do argonauta Jason. Porém num intervalo de oportunidade, como dizem os gestores contemporâneos, o nome do velho Jesus faz a sua aparição em cena:
No principio do século V a versão definitiva da dita Bíblia passou a ser conhecida por a Vulgata, cuja escrita foi comissariada pelo Papa Dâmaso I (366-384 DC) – um patrício (posteriormente passado a Santo) que ficou também famoso pelo cognome 'matronarum auriscalpius' por ter convertido as “grutas sagradas” de Roma em bordéis – tudo isto durante o processo da cisão entre o Concilio de Niceia (325 DC) e o Concilio de Constantinopla (381 DC)
Mas foi a re-escrita da chamada Bíblia do Rei Jaime (King James Bible) em Inglaterra no século XVI (1611) que incluía “os evangelhos” considerados apócrifos pela reaccionária Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), que veio trazer um novo incremento à lenda que transmitia a mensagem humanista da passagem de (Jesus) Cristo pela Terra. Expurgada da palha esotérica de origem latina, a interpretação que foi dada pelos padres anglicanos aos preceitos de conduta advogados pela prática do cristianismo era de tal forma poderosa que, muitos consideram, foi a perspectiva de prática efectiva desses mandamentos que conduziu directamente à primeira grande revolução social na Europa: a Revolução Inglesa de 1640 liderada por Oliver Cromwell na distribuição de terras aos deserdados dos feudos e na contenção aos privilégios dos novos burgueses
“Todas as noites multidões compactas se reuniam para ouvir e emocionar-se com a oratória patriótica, que mexia com as profundezas dos seus corações, cortada por breves intervalos de aplausos ciclónicos, as lágrimas rolando pela face; nas igrejas os Padres pregavam a devoção à Bandeira e ao País, e invocavam o Deus das Batalhas, implorando a sua ajuda na nobre causa num derramamento de fervorosa eloquência, que comovia todo e qualquer ouvinte” (Vemos a cena, embora na época ainda não existisse o efeito ampliado pela televisão). Foi verdadeiramente uma época feliz e generosa, e a meia dúzia de espíritos imprudentes que se arriscaram a desaprovar a guerra e a questionar a sua legitimidade receberam imediatamente um aviso sério e furioso de que para o seu próprio bem desaparecessem da nossa vista e nunca mais fizessem algo tão absurdo. (1)
Ó Senhor nosso Deus, ajudai-nos a fazer dos soldados deles pedaços sangrentos de corpos graças às nossas bombas; ajudai-nos a cobrir seus alegres campos com as pálidas formas de seus patriotas mortos; ajudai-nos a sufocar o trovejar das armas com os gritos dos seus feridos contorcendo-se de dor; ajudai-nos a arrasar seus lares humildes com um furacão de fogo; ajudai-nos a esmagar os corações de suas viúvas inocentes com irremediável pesar; ajudai-nos a torná-los desabrigados com criancinhas solitárias a vagar pelos restos de sua desolada terra em farrapos, com fome e com sede, à mercê do sol flamejante de verão e dos ventos gelados do inverno, desolados, acabados pelo trabalho duro, implorando-vos a Vós pelo refúgio do túmulo e não sendo atendidos.
Muito tempo depois, acredita-se que aquele homem era apenas um doido, porque as suas palavras não faziam qualquer sentido”. Porém, naquele momento, a acção necessária para a defesa de interesses que a declaração de guerra propicia, tinha sido iniciada. E por falar em Antigo Testamento, o Estado religioso de Israel actualmente fornece ilustrações “mais que concludentes” para as palavras postas por Mark Twain na boca de um louco
Depois de “Rachel”, de Simone Bitton, uma exaustiva investigação sobre as causas da morte de uma jovem pacifista norte americana que foi trucidada por uma retroescavadora israelita enquanto tentava evitar a destruição de uma casa palestiniana, o DOCLx exibe hoje “O Tempo que Resta” (The Time That Remains), uma história semi-autobiográfica do realizador palestiniano Elia Suleiman sobre o percurso da sua familia desde 1948 ao tempo presente. Segundo diz a sinopse, “Suleiman inspira-se nos diários do seu pai, desde os seus tempos de guerrilheiro da resistência, e nas cartas da mãe, escritas a membros da familia forçados a deixar o país. O filme combina memórias íntimas e retrata a vida diária dos palestinianos que permaneceram na sua terra, foram rotulados de “israelo-árabes” e vivem como uma minoria na sua própria pátria”
Mesmo confrontados com a recente condenação da Comissão dos Direitos Humanos da ONU que aprovou o relatório que acusa Israel de ter cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza com o objectivo de expandir ainda mais o seu território na região - ler uma NATO para o Médio Oriente? – “combater terroristas e acarretar democracia são meros pretextos para assaltos militares”,,
apesar da evidência habitam ainda por aí em folhas de papel umas quantas luminárias atlantistas que defendem que antes da conquista feita pelo exército judeu-Sionista não existia nada de significativo no antigo território do império Otomano, apenas povoado por meia dúzia de tribos nómadas – a velha mentira que a Palestina sob mandato britânico era um deserto ressequido à espera de um povo providencial não passa apenas disso mesmo --- uma mentira.
Francisco Moita Flores, ex-inspector da Policia Judiciária, outra personalidade mediática que se refugiou na função higienizadora do voto, foi presidente do Conselho de Administração da empresa Introsys/Uninova, “assessorado” na Assembleia Geral pelo engenheiro Ângelo Correia, um dos barões clássicos do PSD. A empresa foi fundada para cumprir uma encomenda do ministério gerido por Paulo Portas para o fabrico de máquinas robotizadas capazes de detectar a existência de minas, um projecto inicialmente financiado pelo Estado Português e pela Introsys/Uninova, sedeada na Moita. Faz sentido - se se ganham milhões com a venda destes sinistros engenhos (como nos gloriosos tempos para os negócios da guerra colonial, quando empresas privadas de coronéis fabricavam esses engenhos e os vendiam às próprias Forças Armadas onde serviam), porque não ganhar também fortunas com a minimização dos efeitos deste tipo de bombas e artefactos explosivos?
A organização do Festival prescindiu este ano do patrocinio da RTP sob a alegação que o Canal 2 do serviço público de televisão não cumpria o acordo, isto é não exibia as quotas de documentários previstos no contrato. Fez bem. Contra o que seria uma obrigação natural, saiu a RTP2, mas ficaram, entre outros, o jornal da Sonae e o grupo BES, o que decerto obriga a organização do DOCLx a assumir e seleccionar entre as obras a concurso as que têm uma certa visão que integre objectivos da politica oficial que se pretendem sejam atingidos.
Tendo em vista a abertura, por qualquer meio, do Irão ao Mercado Livre por forma a que possa ser explorado pelas Corporações que subordinam os governos ocidentais, os Media induzem as opiniões públicas a pensar que o Irão é um país “terrivelmente diabólico”. Assim, existem crenças instaladas na mente de quem é bombardeado constantemente por falsidades. Lidas no sitio “Information Clearing House” aqui ficam traduzidas algumas dessas mentiras: