"Santana Lopes reconheceu que "o dr. António Costa é o vencedor sem mácula" (ao contrário do ano em que PSL venceu quando foram roubadas urnas com 7000 votos) mas considerou "uma vergonha para a democracia" as discrepâncias entre as sondagens e os resultados da sua candidatura" - O segundo maior demagogo nacional, o principe dos bobos urbanos (o primeiro é Portas, o Tabarin das feiras rurais) tenta inventar uma desculpa para a repulsa (muito mais vincada nele) mas que o eleitorado dispensa a qualquer dos dois partidos do poder na capital. Santana é cínico suficiente para fingir não saber que não existe nenhuma sondagem que consiga acertar na percentagem da abstenção. E, sem que ninguém continue a enfatizar a questão, a abstenção em Lisboa situou-se nos 46,6 por cento (um nivel que nos aproxima da "vergonha para a democracia" da nossa luz da terra que é a sociedade não participativa dos EUA). E para além do mais num autêntico dia de verão e quando toda a gente sabe que não adianta comparecer a legalizar actuações que estão já previamente decididas e que muito dificilmente serão alteradas - no geral a politica de privatização da cidade; para a cumprir
o PS tem 9 mandatos na vereação, o PSD tem 7 e até o vereador ex-eleito pelo BE para a área das bicicletas perdeu a autonomia. Qual é a novidade deste modo de votar? todos os convidados para os meetings do Bilderberg nos últimos anos estão a ocupar os cargos públicos chave na gestão do país: António Costa, Rui Rio, José Sócrates, Ferreira Leite, o secretário da propaganda Augusto Santos Silva... e está aí a chegar Morais Sarmento (o último convidado da lista que falta cumprir funções) para trauliteirar a gestão da Câmara Municipal de Lisboa por esta estar infestada de... comunistas.
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