Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quinta-feira, outubro 15, 2009
se o Poder gera corrupção, o contrário também é verdadeiro: a Corrupção gera Poder
o Charlatão
Um clássico! Portas à saída da reunião de duas horas (coisa importante) com Sócrates afirmou: "Nem coligação, nem acordos" com o PS. Se estes dois tivessem expresso antecipadamente que as intenções eram estas, os resultados eleitorais teriam sido os mesmos? o povo eleitor já está farto de ser escaldado com este esquema, e só não o voltam a aldrabar (para já) desta feita porque se antevê melhores negócios num futuro próximo. O que é um facto e um desejo é que Sócrates tentou. (E como é de costume nestas coisas existem concertações que se mantêm ocultas). Quer dizer: o PS tentou fazer (ou tem de facto) um acordo pós eleitoral com o CDS para viabilizar um governo minoritário, com o partido que se coligou com o PSD para obter representação à mesa das autárquicas. Existe de facto uma coligação de Bloco Central com o mesmo programa quaisquer que sejam os actores. O clássico da música popular portuguesa referia-se apenas ao charlatão de uma forma genérica. Não façam confusão, nem pensem que em vez de 1 agora são 2 - neste filme ainda faltam entrar muitos mais. "É entrar senhorias é entrar",,,
Este é um dos clássicos que vai poder ouvir no espectáculo "Três Cantos" com José Mário Branco, Fausto Bordalo Dias e Sérgio Godinho. Video realizado durante um dos ensaios. Para levar em linha de conta, não vá ninguém reparar, este exercício cultural é uma verdadeira união de esquerdas: Radicais de esquerda (JMB), Comunismo reformista (FBD) e Socialismo libertário (SG). O mal não está nos individuos, condenados a entenderem-se; o mal está no tipo de organização mafiosa dos partidos cujas cúpulas se limitam a gerir interesses próprios .
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