Depois de “Rachel”, de Simone Bitton, uma exaustiva investigação sobre as causas da morte de uma jovem pacifista norte americana que foi trucidada por uma retroescavadora israelita enquanto tentava evitar a destruição de uma casa palestiniana, o DOCLx exibe hoje “O Tempo que Resta” (The Time That Remains), uma história semi-autobiográfica do realizador palestiniano Elia Suleiman sobre o percurso da sua familia desde 1948 ao tempo presente. Segundo diz a sinopse, “Suleiman inspira-se nos diários do seu pai, desde os seus tempos de guerrilheiro da resistência, e nas cartas da mãe, escritas a membros da familia forçados a deixar o país. O filme combina memórias íntimas e retrata a vida diária dos palestinianos que permaneceram na sua terra, foram rotulados de “israelo-árabes” e vivem como uma minoria na sua própria pátria”
Mesmo confrontados com a recente condenação da Comissão dos Direitos Humanos da ONU que aprovou o relatório que acusa Israel de ter cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza com o objectivo de expandir ainda mais o seu território na região - ler uma NATO para o Médio Oriente? – “combater terroristas e acarretar democracia são meros pretextos para assaltos militares”,,
apesar da evidência habitam ainda por aí em folhas de papel umas quantas luminárias atlantistas que defendem que antes da conquista feita pelo exército judeu-Sionista não existia nada de significativo no antigo território do império Otomano, apenas povoado por meia dúzia de tribos nómadas – a velha mentira que a Palestina sob mandato britânico era um deserto ressequido à espera de um povo providencial não passa apenas disso mesmo --- uma mentira.
Um clip filmado na era pré-1947 mostra a toda a gente a harmonia tradicional do Povo Palestiniano antes de ter sido alvo da limpeza étnica e do genocídio que transformou os naturais em refugiados pela acção do Estado de Israel
Todas as fotos estão http://fai.cyberia.net.lb/
Musica Joaquin Rodrigo, Lirica de Helmut Lotti
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