“Hitler não está morto. Ou escapou para Espanha ou para a Argentina”
Marechal José Estaline em declarações a James F. Byrnes, secretário de Estado dos EUA, durante a Conferência de Potsdam, 1945
“Nós iremos ter um governo mundial, quer queiramos quer não. A única questão é saber se esse Governo Mundial será atingido através da conquista ou do consentimento”
James Warburg, banqueiro e conselheiro financeiro de Franklin Roosevelt, 17 de Fevereiro de 1950
A participação de forças internacionalistas Nazis de diversos países na defesa da Europa contra a ameaça comunista, como a do Batalhão Azul franquista, dos franceses da Divisão Charlemagne ou das brigadas da Polónia, Estónia e dos Balcãs, são episódios pouco conhecidos, senão mesmo apagados da História. Toda a Europa estava representada no III Reich. “Metade das SS não eram alemãs” *
“À praça central de Tiergarten chamavam-lhe agora ironicamente Belle-Allianceplatz, onde se erguia a estátua da vitória sobre os franceses em Waterloo, por ser defendida pelos voluntários franceses da LVF. Os pelotões de peças de artilharia anti-tanque franceses desempenharam um papel particularmente eficaz na defesa de Berlim. Deram conta de cerca de metade dos 108 tanques postos fora de combate em todo o seu sector. Henri Fenet, o comandante de Batalhão descreveu o feito de um soldado de dezassete anos de idade natural de Saint-Nazaire chamado Roger, que lutou sozinho com a sua bazuca como um simples soldado. O comandante de pelotão Eugène Vanlot, um canalizador de vinte anos de idade, com a alcunha de “Gégène”, foi quem atingiu a pontuação mais alta, dando conta de oito tanques. Em Neukolln deu cabo de dois T-34 e depois destruiu mais seis em menos de vinte e quatro horas. Na tarde de 29 de Abril, Fenet e o soldado Apollot receberam condecorações por terem destruído cinco tanques cada um. Gustave Krukenberg (1) convocou-os para comparecer no semi destruído túnel da estação de metropolitano de Anhalter Banhof, e aí, à luz crepitante de velas condecorou-os com uma das duas últimas Cruzes de Cavaleiro que ainda tinha para distribuir. O outro condecorado foi o major Herzig, comandante do 503º Batalhão de Pesados Panzer SS. Um “obsersturmfuhrer” escandinavo da Nordlung trouxe três garrafas de vinho francês para fazerem um brinde aos heróis. Fenet que tinha sido ferido num pé, explicou que eles continuavam a lutar pois tinham uma só ideia na cabeça: não havia tempo para filosofar, os comunistas tinham de ser detidos”.
* Antony Beevor, “A Queda de Berlim”, pag 444
Refugiado no bunker, Hitler esperava em desespero de causa um acordo de última hora com os Aliados que o salvasse da vergonhosa rendição aos soviéticos. Aterrorizada pela propaganda, fugindo do Exército Vermelho, a população civil atravessava aos milhares as pontes semi-destruidas sobre o rio Elba para ocidente onde procuravam refúgio junto das tropas anglo-americanas. Ainda o nazismo não tinha sido vencido e já se desenhavam no terreno os princípios ideológicos da "Guerra Fria"
(1) Krukenberg, como a idiossincrasia do nome indica, era um judeu (de religião semita quaker) nascido na Franconia de uma família de Bad Teinach que ascendeu à aristocracia alemã (os Krukenberg-Conze) que desde cedo aderiram ao Nazismo pela sensação de pertencerem ao circulo dos iluminados do regime ("Inner Light", na expressão inglesa). Cerca de 1937 a sua mãe Elizabeth (a quem enviou esta carta durante a campanha no Hague) comparava as acções de Hitler como sendo contra os inimigos de Jesus, quando expulsava os vendilhões cambistas de dinheiro do Templo. Krukenberg fez a maior parte da sua carreira profissional como adido cultural em Paris e quando a guerra estalou combateu nas campanhas do norte de África sob as ordens do marechal Rommel. Na defesa de Berlim serviu sob as ordens do coronel francês das SS Edgar Puaud. Quando o comando desapareceu refugiou-se na periferia da cidade e rendeu-se às tropas soviéticas uma semana depois. Morreu na cama em 1980. Neste vídeo pode-se-lhe ouvir uma inflamada exortação à defesa do Reich nos últimos dias antes da sua queda
a Defesa da civilização Ocidental contra o Bolchevismo (isto é, o governo democrático da maioria) como inimigo principal:
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