a União Europeia retornou à Idade Média quando os pares dos Reinos se conciliavam ou digladiavam posições entre si em eleições ultra secretas. Na medida em que se aproximava o dia seleccionado para as decisões as “sociedades secretas” trabalhavam afanosamente nos bastidores do Poder. O que terá o ultra secreto poder do Grupo Bilderberg e de Henry Kissinger - quando se reúne por detrás de portas blindadas com politicos anónimos, banqueiros e industriais dos monopólios – em comum com transparência, procedimentos democráticos e sociedades abertas?
“Herman Van Rompuy reuniu-se com Kissinger e outras personalidades influentes na politica e economia internacional numa sessão fechada a jornalistas que foi organizada e comissariada pelo Visconde Etienne Davignon segundo o Guardian reportava na passada. Não por acaso reuniram-se no luxuoso Château de Val Duchesse, o mesmo local onde decorreu em 26 de Junho de1956 a primeira reunião que decidiu implementar a zona de mercado comum europeu que deu origem ao Tratado de Roma em 1957.
Quem é o Visconde Etienne Davignon, um nobre aristocrata de 77 anos, é o mínimo que os quase 500 milhões de europeus poderão perguntar. Segundo o mesmo jornal trata-se de uma figura poderosa que exerce uma influência discreta em Bruxelas e que foi vice presidente da Comissão nos anos 80. A expressão original é “discreetly powerful” – e o que é que isso pretende significar? Uma pessoa que usa os seus privilégios em nome dos seus pares à boa maneira europeia do século XVIII. E claro, Davignon é também comissário das reuniões do Grupo Bilderberg onde a maçonaria politica e bancária global se reúne para discutir e decidir as medidas a tomar sobre as grandes linhas mundiais a seguir. Foi desta forma que resolveram telefonar a meio da noite para casa de Van Rumpuy para ele apanhar o próximo autocarro para Bruxelas e para não se esquecer de trazer os dossiers dos “impostos verdes” da nova bolha financeira assente nas quotas de captura e transacção sobre o direito de poluir (cap & trade)
Quanto à “ministra dos negócios estrangeiros” é realmente importante, trata-se de sua excelência a Baronesa Catherine Margaret Ashton of Upholland, de familia próxima da Real Casa de Winsor britânica - será ela a cara de trovão mais alta representante dos negócios Sionistas na UE com o resto do mundo.
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sábado, novembro 21, 2009
o Sr. Presidente Da União e a Baronesa Ashton of Upholland
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