Se a história se repete primeiro como tragédia, aquilo que se repetiu em 1989 como farsa foi o principio de uma tragédia com consequências ainda mais terriveis que a tragédia original. Os exércitos da NATO: o passado e o presente:
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fica a pergunta: para já não mencionar os cidadãos da principal potência que fornece a parafernália bélica, apesar dos vultuosos negócios do keynesianismo militar que sustentam a expansão, vivem hoje os Europeus qualitativamente melhor com o produto da conquista de influência territorial?Europa Big Bang
“Em Portugal , a reacção à revolução democrática a leste reflectiu o velho debate entre europeístas e nacionalistas: Uns, como Mário Soares, então presidente da república, consideraram que o grito pela liberdade era a continuação da sua própria luta pela democracia, destino europeu (decerto com a ajuda de milhões de fiéis que veneram o Muro made-in-portugal dentro de uma vitrine no Santuário de Fátima); outros criticaram a sua visita a Praga para apoiar Vaclav Havel e a sua revolução de veludo. Outros ainda, como o antigo mnistro de Salazar Franco Nogueira, declararam, com a lucidez habitual, que a Alemanha reunificada causaria a desintegração europeia e Portugal se tornaria numa província de Espanha. Os dirigentes do PCP opunham-se à reunificação, como à integração europeia, e aproximavam-se, nos seus argumentos sobre o perigo alemão, dos paladinos da geopolítica salazarista” (Álvaro de Vasconcelos, em “A Revolução Inacabada: 1989-2009, Público 9. Nov.) Está aqui tudo na visão do director do Instituto de Estudos de Segurança (ISS) da União Europeia, as três teorias institucionais em confronto; faltou o essencial que nenhuma das três correntes, pelo menos publicamente, observa: mencionar o perigo da Alemanha como país colonizado e ao serviço do imperialismo americano
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