O objectivo: retirar chorudos rendimentos em juros do modo de vida acima das possibilidades da grande massa de pobres e cidadãos pouco vocacionados para se auto-organizarem no trabalho que lhes permita condições de subsistência que não os envergonhe - e como quem não trabuca não manduca (porque não podem, ou não querem, ou não sabem), os pobres de todo o mundo, para se manterem remediados, são a maior fonte de rendimento dos ricos ocultos nas redes financeiras multinacionais, que (PR incluido), delegam nos governantes a sua representação. Mas há um pequeno problema: emprestar sim, mas desde que haja um mínimo de garantias no retorno...
"O Fundo Monetário Internacional fez as contas e calcula que os próximos Governos vão ter de apertar o cinto mais do que na década de 80 para reduzirem a dívida pública até 60% do PIB nos próximos vinte anos. Para conseguir chegar a 2030 com uma dívida pública de apenas 60% do produto interno bruto (PIB), Portugal vai ter que apertar o cinto mais do que alguma vez o fez no passado. Nem mesmo na segunda metade da década de 80, (pacto Soares-Carlucci) depois da intervenção do FMI (1), se chegou a um esforço tão elevado de consolidação das contas públicas. Num relatório divulgado hoje, do grupo de trabalho que acompanha a situação das finanças públicas nos diferentes países, o FMI conclui que Portugal terá que transformar o défice primário estrutural (sem juros e considerando que a economia crescia ao ritmo potencial) de 2,9% que se espera para 2010 num superávite de 3,6% em 2020. E depois conseguir mantê-lo durante os dez anos seguintes. Isto se quiser chegar a 2030 com uma dívida em percentagem do PIB dentro do patamar imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
O FMI estima que a dívida pública atinja os 81,9% do PIB no próximo ano. Ou seja, mais de vinte pontos percentuais acima do limite do PEC. A Comissão Europeia até é mais pessimista e, nas projecções de Outono hoje divulgadas também, espera que a dívida esteja nos 84,6% do PIB em 2010 e que se agrave até aos 91,1% no ano seguinte. Tudo porque, segundo os números de Bruxelas, o défices em 2009, 2010 e 2011 serão de, respectivamente, de 8%, 8% e 8,7%. Os maiores défices desde os anos 80" (Expresso)
Bom para uns, mau para outros; que desde já ficam a saber o que mais uma vez aí vem... "a batalha da produtividade" para encher os bolsos a terceiros com a competente e pidesca conivência da obesa organização de comissionistas cá do burgo
(1) ver "O que é o Dinheiro? Exportando a inflação dos EUA para o resto do mundo"
(2) "mais cinco falências de bancos nos EUA - 120 este ano"
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