o vídeo que o Carlos Vidal publica originário dos camaradas da Ertzaintza é esclarecedor quanto aos métodos empregues na gestão da segurança interna quando se compara a actuação das forças da ordem em Cuba com as “democracias” euro-gringas. É decerto respaldados pelas meritórias actuações das “nossas” policias de choque que disparam armas de fogo indiscriminadamente sobre quem desafie a autoridade e criminaliza toda a dissidência que a União Europeia se permite distribuir para publicação às agências de comunicação cabeçalhos de propaganda imoral como este: “Bruxelas condena "brutalidade" da polícia cubana contra "Damas de Branco"
Diz-se que as Damas de Blanco apoiantes dos 200 presos políticos cubanos iniciaram em Havana a celebração da "primavera negra" de 2003, quando a administração Bush intensificou as acções terroristas contra Cuba e o cerco económico à ilha que levaram as autoridades a tomar medidas drásticas na luta pela manutenção da soberania do Estado. De facto Bush foi uma insignificância datada. Faz hoje dia 17 de Março precisamente 50 anos que a intenção de derrubar a Revolução em Cuba se tornou politica oficial dos Estados Unidos quando o presidente Dwight David Eisenhower aprovou o “programa de acção encoberta contra o regime de Castro”. O documento tem a data de 17 de Março de 1960 (escassos 14 meses após a fuga em pânico dos interesses norte americanos de Cuba onde na época detinham 90% da economia) Actualmente já desclassificado, o documento foi produzido pela Agência Central de Informações (CIA) e está depositado no Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington. (cujo fac-simile pode ser lido aqui)
Estabelecia-se então como politica oficial as diversas acções secretas com o objectivo de derrubar a jovem Revolução cubana, resumidas em três pontos:
• a formação de uma organização cubana no exílio para proporcionar uma cobertura às operações levadas a cabo pela CIA
• Iniciar a ofensiva propagandística internacional em nome da Oposição e criar dentro de Cuba um aparelho clandestino de recolha de dados e compilação de informação e acção que respondia perante a direcção da organização no exílio.
• Desenvolver fora de Cuba uma pequena força paramilitar para ser introduzida na ilha com a finalidade de organizar, treinar e dirigir os potenciais grupos da resistência. (programa que culminou com o fiasco da Baía dos Porcos)
O que é que mudou nestes 50 anos? Apenas os presidentes norte americanos dentro da alternância entre os dois partidos únicos. O restante nas intenções mantêm-se incólume. Assim como a resistência em Cuba contra a ingerência externa (video). Por isso a simples comparação de meios é insuficiente para explicar o que se passa na actualidade. O vídeo foi originalmente publicado no sitio CubaDebate complementado com informação onde se foca a actividade semi-clandestina de agentes da diplomacia estrangeira:
Com aparições subrrepticias no vídeo filmado no centro de Havana constam: os diplomatas europeus Volker Pellet, amigo pessoal da blogger Yoani Sanchez, funcionário da embaixada da Alemanha, e Frantisek Fleisman, terceiro secretário da embaixada da República Checa. Os dois mais importantes personagens em aberta colaboração com os grupos contra- revolucionários organizados e financiados pelos EUA e por algumas nações da União Europeia (com especial ênfase para a Espanha de Aznar&Zapatero). O diplomata britânico Chris Stimpson assegurou à BBC que estava ali apenas como “observador para monotorizar os “direitos humanos” e a “liberdade de expressão”. Sem qualquer dúvida, não soube responder se essa “observação” é uma prática habitual também noutros países. São ainda presenças habituais nos apoios às “Damas de Blanco”, Lowell Dale Lawton segundo secretário e Kathleen Duffy assistente da organização politico-económica SINA.
(fonte: CubaDebate)
em actualização
o norte americano Alan Gross abusou da paciência das autoridades de Cuba e está preso desde Dezembro
.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário