e o melhor titulo comemorativo do dia vai para... o Público: "Kathryn Bigelow: Óscar para a mulher que filma machos alfa" (link)
a crónica evocativa da menina Rosália Amorim no Expresso também não lhe fica atrás em cretinice pacóvia pró-americana: "a celebração deste dia foi instituida em 1910 em Copenhaga no culminar de um movimento de manifestações em Chicago, Boston e Nova Iorque" - como se explica 1910 se "o grande acontecimento" que normalmente é tocado erroneamente pelas trompetas dessa área politica como fundador do evento só aconteceu em 25 de Março de 1911? (o incêndio da fábrica têxtil Triangle Shirtwaist em New York). Vamos lá ver se a génese não é outra...
No principio do século XX com 8 milhões de potenciais trabalhadores alistados nas forças armadas em rota para a intervenção na guerra a partir de 1914, tinha chegado o tempo para as mulheres "terem o prazer" de partilhar a força de trabalho indispensável. As condições eram aliciantes: 16 horas de trabalho diário, um terço do salário de um homem para executar o mesmo tipo de trabalho, portas de segurança das fábricas trancadas para evitar que as mulheres roubassem materiais. Apesar das lutas dos movimentos socialistas na América, seriam outros os acontecimentos que fundamentaram a celebração do Dia Internacional da Mulher. (Continua) ...
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