Promover o Ócio
"Quem estiver minímamente atento e informado chegará à conclusão de que não vale a pena trabalhar em Portugal. De facto, quando se verifica a diferença de tratamento fiscal entre os rendimentos do trabalho e os de capitais, chega-se logo a essa evidência. Fiscalmente fomenta-se o ócio em vez do trabalho. Quem tiver sido bafejado pelo euromilhões em, or exemplo, cinco milhões de euros e aplique esse montante num depósito a prazo a uma taxa, digamos, de 1,5%, obterá um rendimento anual de 75 mil euros. Sobre este montante incidirá uma taxa de IRS de 20%. Por outro lado, se esses 75 mil euros forem obtidos a trabalhar, a taxa já será de 42%!!! - isto parece justo? Quem tiver património e "apenas" uns milhões a render no banco, mas não tiver rendimentos, poderá ser considerado como "pobre" e assim aceder a todos os apoios sociais, até ao rendimento mínimo de inserção... (Paulo Conde, no DN)
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1 comentário:
Bem Visto! O capitalismo-turbo à portuguesa é uma escola de malandragem, claro! E somos dependentes da dependência sanguinária do núcleo duro da União Europeia. Ouviram as palavras de comiseração do Pm do Luxemburgo e chefe do Euro-Group, Jüncker, germanista escravo, sobre a Grécia...e os outros PIGS ?!? Niet
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