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segunda-feira, outubro 21, 2013

A classe operária vai ao purgatório

"A humilhação de ser obrigada a recorrer a uma chico-espertice para cumprir um simulacro do seu desígnio original fez com que, involuntariamente, a CGTP organizasse a sua perfeita caricatura: a classe operária fechada dentro de autocarros a acenar num trânsito sem sentido nem destino." (Artigo 21º) - ordeiramente, cumprindo todas as ilegalidades decretadas pelo governo, de facto nem assistimos a uma contestação mais ao jeito de manifestação-passeata (em português do Brasil), mas sim a uma confraternização, como se não existissem classes na nossa sociedade.
Tal abrolho, deu azo a que, graças à conciliação da CGTP, Portas "brilhasse": "os mais pobres não se manifestaram"
dirigente da CGTP organiza manifestantes

Luta Popular: (...) O que devemos salientar é que o que se impõe perante a declaração de guerra que o governo, ao serviço do capital e da tróica germano-imperialista, fez à classe operária, aos trabalhadores, ao povo, a todos os democratas e patriotas, ao impôr as normas contidas na Lei Geral do Orçamento de Estado (OE) para 2014, é a convocatória imediata de uma Greve Geral de dois ou mais dias, mas de forma concertada entre todas as organizações sindicais, políticas e sociais.A saída passa por caminhar na senda da constituição de formas organizativas eficazes e firmes para derrubar o governo de traição nacional Coelho/Portas, e do seu tutor Cavaco, visto que ficou já demonstrado que nunca será a CGTP ou qualquer partido, de forma isolada ou tentando impôr a sua liderança, que conseguirá alcançar esse objectivo político central e cada vez mais urgente"

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