Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quinta-feira, outubro 03, 2013
o Zeca, 1984
De notar que José Afonso nunca pertenceu ao autodenominado Partido Comunista Português, do qual sempre se distanciou. E porquê? porque nunca nenhum partido revolucionário conseguiu “ganhar eleições” organizadas pela burguesia. O mais próximo de partidos reformistas que o tentaram foi na vitória dos sociais-democratas de esquerda Salvador Allende no Chile. E aí, a burguesia (os banqueiros e as potências imperialistas organizados em instituições como o FMI e o Banco Mundial) como se viu, tem outros métodos para resolver “eleições” a seu favor. Portanto, não é credivel que com o P”C”P algum dia alguma coisa possa mudar num país, como Portugal, que tem apenas um proletariado residual… A maioria dos portugueses vive de trabalho improdutivo (no terciário) e não do trabalho produtivo concreto, como preconizou Marx ao criar a teoria - e enquanto essa distorção não for corrigida, não haverá em Portugal bases sociais para o socialismo. Apenas para a ilusão do P”C”P dirigir uma distorção de “comunismo” a partir de um aparelho de cúpula, implantando-o à força sobre bases sociais improdutivas. O que é absolutamente contrário ao socialismo construido a partir das células de operários produtivos de base que se auto-organizam.
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2 comentários:
daqui se conclui que não há qualquer partido capaz de mudar esta merda...seja p"c"p, seja mrpp...
pela auto-gestão!
Qual é a opinião do PCTP, ou do Antonio Garcia Pereira sobre cuba?
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