"Sabia que as subvenções vitalícias dos políticos foram criadas numa altura em que Portugal já estava sob assistência financeira do FMI? Que foram
alvo de um "veto presidencial" a armar aos cucos? Que duplicam de valor quando o beneficiário alcança os 60 anos de idade? Que, apesar de terem sido revogadas há 8 anos, o número de beneficiários continua a aumentar? Que
a identidade dos beneficiários passou a ser secreta? Ou que há políticos que a requereram com idade inferior a 50 anos?"
Sabia que mesmo depois da nacionalização dos prejuizos do BPN pelo Estado o banco continuou a conceder créditos de milhões aos amigos que congeminaram a fraude?
No livro "
Os Privilegiados" descreve-se a forma "
como os politicos e ex-politicos gerem interesses, movem influências e beneficiam de posições e direitos de representação que julgam adquiridos". O caso mais recente é o do
Ministro
Rui Chancerelle de Machete que, envolvido em negociatas nada transparentes com os
interesses mafiosos de angolanos que estão a ser investigados pela Justiça portuguesa,
se apressou a apresentar desculpas diplomáticas em nome do Estado português assegurando-lhes "já ter falado com a Procuradoria Geral da República
tendo-lhe esta garantido não haver motivo para preocupações" - a procuradora desmentiu-o de imediato notando que
a afirmação "viola gravemente o principio de separação de poderes, executivo e judicial, prejudicando a autonomia da investigação criminal"
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o Zé do Voto e o Cavaco ajudam-nos pela nossa Fé em Deus |
A presença da
ex-ministra da Justiça e dos Penteados com Laca Celeste Cardona na capa do livro parece tê-la transtornado. Não pelo facto de serem poucos os acompanhantes, (
cem edições com capas todas diferentes não chegariam para ilustrar apenas os mais importantes corruptos do país)...Não pelo conteúdo da obra, nem por achar que está em más companhias -
está lá por competência própria - ela mesma nomeada para as funções que exerceu no governo de Durão Barroso para
limpar do mapa os processos judiciais que o seu querido lider Paulo Portas enfrentava, entre outros o Caso Moderna. Cardona não pede uma indemnização ao autor e à editora por levantar a lebre, mas
apenas pelo uso dos direitos de imagem sem seu consentimento - o que valerá, se os juizes forem na fita,
5.000 euros de indemnização por cada dia que passe sem o livro ser proibido e retirado dos escaparates das livrarias.
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