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segunda-feira, outubro 07, 2013

Corrupção; cada cavadela, cada minhoca

"Sabia que as subvenções vitalícias dos políticos foram criadas numa altura em que Portugal já estava sob assistência financeira do FMI? Que foram alvo de um "veto presidencial" a armar aos cucos? Que duplicam de valor quando o beneficiário alcança os 60 anos de idade? Que, apesar de terem sido revogadas há 8 anos, o número de beneficiários continua a aumentar? Que a identidade dos beneficiários passou a ser secreta? Ou que há políticos que a requereram com idade inferior a 50 anos?"
Sabia que mesmo depois da nacionalização dos prejuizos do BPN pelo Estado o banco continuou a conceder créditos de milhões aos amigos que congeminaram a fraude?

No livro "Os Privilegiados" descreve-se a forma "como os politicos e ex-politicos gerem interesses, movem influências e beneficiam de posições e direitos de representação que julgam adquiridos". O caso mais recente é o do Ministro Rui Chancerelle de Machete que, envolvido em negociatas nada transparentes com os interesses mafiosos de angolanos que estão a ser investigados pela Justiça portuguesa, se apressou a apresentar desculpas diplomáticas em nome do Estado português assegurando-lhes "já ter falado com a Procuradoria Geral da República tendo-lhe esta garantido não haver motivo para preocupações" - a procuradora desmentiu-o de imediato notando que a afirmação "viola gravemente o principio de separação de poderes, executivo e judicial, prejudicando a autonomia da investigação criminal"

o Zé do Voto e o Cavaco ajudam-nos pela nossa Fé em Deus
A presença da ex-ministra da Justiça e dos Penteados com Laca Celeste Cardona na capa do livro parece tê-la transtornado. Não pelo facto de serem poucos os acompanhantes, (cem edições com capas todas diferentes não chegariam para ilustrar apenas os mais importantes corruptos do país)...Não pelo conteúdo da obra, nem por achar que está em más companhias - está lá por competência própria - ela mesma nomeada para as funções que exerceu no governo de Durão Barroso para limpar do mapa os processos judiciais que o seu querido lider Paulo Portas enfrentava, entre outros o Caso Moderna. Cardona não pede uma indemnização ao autor e à editora por levantar a lebre, mas apenas pelo uso dos direitos de imagem sem seu consentimento - o que valerá, se os juizes forem na fita, 5.000 euros de indemnização por cada dia que passe sem o livro ser proibido e retirado dos escaparates das livrarias.

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