"Não deixa de espantar a onda de sebastianismo a crescer à volta de Costa (se chegar ao Castelo)"
Há pessoas que acreditavam há muitos anos que António Costa dava um bom secretário-geral do PS. Por razões que nunca foram convenientemente esclarecidas (...) Um belo dia de 2012 lembrou-se da sua capacidade de ser secretário-geral e alegadamente escreveu um livro - o "Caminho Aberto"... para qualquer lado - Costa está para o PS como Durão Barroso para o PSD. Pode ser o que ele quiser - se o objectivo era conseguir que no dia em que quebrasse o seu tabu tinha uma passadeira vermelha, então esse objectivo está conseguido (...) António Costa, que junta gente muito muito à esquerda do PS com gente muito, mas muito à direita do PS, numa salada de frutas inesperada. Uns acreditam que Costa será o homem que fará a ponte à esquerda (com os exemplos de Roseta e Sá Fernandes em Lisboa). Outros que fará o Bloco Central com Rui Rio ou com alguém do PSD que não se chame Coelho. Outros ainda que "a abrangência" fará o PS conquistar num ápice a maioria absoluta. António Costa está a ser santificado na praça pública: pressentia-se que o Messias chegaria ao Largo do Rato. Convinha que se discutisse política. Excepto a saudação à herança Sócrates e uma avaliação mais correcta das origens da crise, Costa não disse nada que ficasse no ouvido. Mas parece que a sedução chega.
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Estamos no inicio de uma bolha de crédito para pagar impostos, sendo estes por sua vez sonegados aos bens públicos para pagar a dívida contraída pelos donos dos meios de produção que se tornaram improdutivos: Mas "não precisa de viver com medo do Estado. Peça um empréstimo bancário e pague os seus impostos a tempo e horas"
o "Livre" teve hoje no seu Congresso a participação de António Costa que convocou o partido das papoilas saltitantes para a aventura de fingir que é possível um governo de esquerda que defenda o Estado Social e simultaneamente cumpra o Tratado Orçamental (Esquerda.net)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, outubro 05, 2014
As primárias (areia para os olhos à americana) no Partido dito Socialista
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