É uma vergonha. Os partidos faz-de-conta-que-são-de-esquerda eleitos para o Parlamento Europeu abandonam à Direita a tarefa de desmontar uma União Europeia anti-democrática e proto-ditatorial
Nigel Farage (UKIP) em directo para o novo comissário Jean-Claude Juncker: “… na Grã-Bretanha não houve um único cidadão que saiba como foi constituída esta Comissão (…)
"… não acredito que os cidadãos ou os jornalistas europeus entendam o que é realmente a Comissão Europeia – a Comissão é um executivo, é o governo da Europa, e tem o poder exclusivo de propor leis, e ela só as faz mediante consulta com 3.000 comissões secretas, compostas principalmente por grandes empresas (multinacionais) e pelo grande capital e todas essas leis são propostas em segredo. E mais uma coisa, convertê-las em direito europeu, é o mesmo que dizer que a Comissão Europeia tem o direito exclusivo de propor a revogação ou a alteração da lei. O método comunitário aqui tão elogiado esta manhã, o processo pelo qual a Comissão Europeia faz e dá poder à lei, é actualmente o verdadeiro inimigo do conceito de democracia… porque isso significa que não há nada que o eleitorado de qualquer Estado-Membro possa fazer para mudar uma única parte de uma lei europeia. Então, hoje nós vamos votar contra a Comissão Europeia, não visando comissários individuais, mas com base no facto de que ela é, basicamente, uma forma de governo anti-democrático"
(…) faço-lhe notar que os conservadores foram muito corajosos na sua intenção de se absterem. Penso que esta será a última Comissão Europeia que governará a Grã-Bretanha, porque antes do final deste mandato de 5 anos a Grã-Bretanha estará fora daqui”
.....
Apoio ao UKIP, partido anti-União Europeia pela Independência da Grã-Bretanha, atingiu novo recorde após recente esforço de Bruxelas para cobrar 1,7 mil milhões de libras de contribuições extra ao gigante inglês.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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terça-feira, outubro 28, 2014
e para além do que aqui fica dito, há a questão da Libra como partner do Dólar - contra o Euro (1)
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