
Ora isto, a vitória de Obama, num país já de si de longe com o mais alto rendimento per capita do mundo, resultará em que quanto mais ganharem os norte americanos pior será para o resto do mundo.
Com a séde do Império em fase de liquidação acelerada – nos empregos, nos 40% dos valores accionistas em bolsa que, por enquanto, já foram à vida (cerca de 3 triliões de dólares), nos produtos industriais e da agricultura intensiva que não encontram consumidores, etc. a economia norte americana terá de ir para a mesa de operações com urgência antes que chegue já cadáver: mas onde vão eles cortar? – como sempre, parece-nos evidente: os cirurgiões económicos vão operar a malta que não tem nada a ver com a doença dos ricos (o défice fiscal de 2008 nos EUA será de 438 biliões, por contraste com o valor mais alto de sempre gasto em despesas militares - 635 biliões que são apenas 4% do PIB - quando Eisenhower durante a 2ªGrandeGuerra dispendeu 9% do produto interno bruto. Que aconteceu? Houve uma “exportação” dos custos bélicos para os “aliados”, os paises tributários do Império)



Quer dizer que, no presente paradigma, os diferentes proletariados nos diferentes paises aos mais diversos niveis de remunerações estão apenas divididos por uma linha artificial que são as linhas fronteiriças. A noção actual de Estado apenas já é válida para burguesia transnacional decidir onde e quando as polícias de choque vão distribuir as cargas de porrada sobre a malta que refila
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