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segunda-feira, outubro 06, 2008

o resgate do soldado Bush

Para conseguirem aprovar o Plano Paulson o que se fez foi entrar pela inveterada via do suborno e corrupção
Joseph Stiglitz

No voto final da Casa dos Representantes o dinheiro que procede do sector financeiro andou lado a lado com os apoiantes que pagam a campanha presidencial mais cara de sempre. Mas a distribuição do maná não é igual para todos: os 95 “democratas” que votaram “Não” receberam menos 78 por cento em contribuições que os 145 que apoiaram o plano. (ler mais)

tanto McCain como Obama obtiveram enormes quantidades de dinheiro dos bancos. Obama recebeu contribuições de 25 milhões de dólares de empresas financeiras, de seguros e imobiliárias, o chamado sector FIRE que esteve na origem da "crise". McCain reuniu 22 milhões. O principal contribuidor para a campanha de Obama é a Goldman Sachs que doou cerca de 700 mil dólares, seguido da CalTech, Citigroup e JP.Morgan Chase. McCain recebeu aproximadamente 200 mil dólares da Merril Lynch, Citigroup, Morgan Stanley e Goldman Sachs. Estas empresas não “despejam” as contribuições directamente - canalizam o dinheiro mediante a criação de “comités de acção” através de proprietários nos partidos, funcionários ou familiares dos candidatos. Por exemplo, Paulson quando deixou a presidência da Goldman Sachs para se integrar na Administração Bush em 2006 recebeu 18,7 milhões de dólares. Robert Rubin, outro ex-presidente da Goldman Sachs e ex-secretário do Tesouro na administração Clinton é agora assessor de Obama. (ler mais)

Hoje em dia, quando a famiglia Bush&aliados conseguiu pôr meio mundo civilizado de novo na fila da sopa dos pobres e está em marcha o maior negócio financeiro privado de sempre feito com dinheiro público, há dois chavões que funcionam às mil maravilhas para os transeuntes de memória curta: "a crise é internacional". No entanto, até o senhor Presidente da República sabe que Portugal está em crise há 8 anos 8, mais concretamente desde que o seu ex-ministro dos negócios estrangeiros Durão Barroso tomou as rédeas do poder e o submeteu ao dicktat dos neoconservadores de Washington. Nem vale a pena falar muito destes dois, todos sabemos que os "assunto nacionais" se resolvem na América.
O outro chavão é, não há cão nem gato que o não mencione: "houve uma falha de regulação" - mas, analistas e outra gentinha com conhecimento dos trâmites internos do Império, de quem são caninamente aliados, deveriam saber que se aliaram com vigaristas e corruptos (Stiglitz dixit) - efectivamente sempre existiram "reguladores", na falta de uma há (ou havia) duas entidades: a SEC, (Securities and Exchange Commission) que zelava pela transparência das operações dos mercados financeiros e a EEOC (Federal Laws Prohibiting Job Discrimination) que devia impedir que gente sem escrúpulos e com tendências criminais tivessem acesso a postos importantes em organismo públicos.
E também deveriam saber que ambas as instituições (mais os serviços camarários centralizados de Rudolph Giuliani) funcionavam em escritórios que se situavam no Edificio 7 do World Trade Center - Por obra e graça do honorável ponta de lança judeu Larry Silverstein em 2001 todos os processos em investigação que envolviam as fraudes com os apoios financeiros da campanha que "elegeu" Bush foram destruidos.

No dia 11 de Setembro, passadas 3 horas do embate dos aviões nas torres 1 e 2 declararam-se pequenos fogos nos pisos inferiores da Torre 7 – porque é que o sistema de sprinklers não os apagou? – passadas mais 5 horas e meia o edifício WTC7 desmoronou-se como um bloco compacto. Nunca nenhum edifício de estrutura metálica tinha caído por acção do fogo. Não foi também decerto o caso deste.


ver mais evidências da demolição controlada do WTC7

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