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Para acabar com esse drama a FAO afirma que seriam necessários 30.000 milhões de dólares - o mesmo é dizer, que para que ninguém no mundo inteiro morresse de fome ou sede, apenas seria necessário mais ou menos 40 por cento da verba que o Banco Central Europeu injectou nos mercados financeiros no passado dia 29 de Setembro. É normal que os cidadãos façam perguntas sobre este asqueroso e imoral contraste. Que se perguntem como é possível que a fome e a sede de mil milhões de pessoas não se considere uma crise suficientemente séria para que os Bancos Centrais não disponibilizem o financiamento para poder resolvê-la. E, como se disse no princípio, que nos perguntemos de onde saíu esta enormíssima quantidade de dinheiro posta à disposição dos ricos".
Juan Torres, no "Sistema Digital"
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