¿Que acções “incrivelmente duras” (um silogismo do modo "democrático" para Shock&Awe?) de política externa prepara Obama?
(WSWS via
Rebelion)Joe Biden comparando
Obama a John F. Kennedy: "
Não tardará seis meses antes que o mundo ponha à prova Barack Obama como fez com John Kennedy" disse Biden.
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“O mundo está à espera. Estamos prestes a eleger presidente um brilhante senador de 47 anos. Cuidado. Vamos ter uma crise internacional, uma crise provocada, para provar as capacidades e a têmpera desta pessoa” - Biden mencionou o Próximo Oriente, o Afeganistão, Paquistão, Coreia do Norte e a Rússia como
possíveis pontos de conflito, porém não deixou claro a natureza exacta de tais crises, limitando-se a avisar: “Pode haver pelo menos quatro ou cinco cenários nos quais se podiam originar" e assegurou que Obama reagiria enérgicamente: "
Vão tratar de o pôr à prova. E vão descobrir que este tipo tem uma espinha dorsal feita de aço"
"The War Room"
de Chris Hegedus e D. A. Pennebaker, EUA, 1993 -
exibido no Doc Lisboa 2008
1992 - no Posto de Comando, "
a sala de guerra", um mundo habitualmente vedado aos olhares comuns, James Carville e George Stephanopoulos os estrategas da campanha preparam a eleição de Bill Clinton; o grego é o autor dos célebres slogans que lhe valeram a vitória: “
É a Economia Estúpido” e "leiam os meus lábios: não haverá mais impostos!", criticando a ausência de respostas da administração George Herbert Bush no campo económico; eles redigem os discursos da candidato, comandam centenas de colaboradores e assessores de imagem que controlam em proximidade todo o território nacional, que por sua vez controlam outras centenas de pessoas e agências de comunicação influentes localmente, exploram a difusão das gafes dos adversários nos media, lançam acções de spin junto dos financiadores por forma a manejar com âxito verbas milionárias, lançam propaganda subliminar nos jornais e televisões. É uma máquina gigantesca que vale o eufórico desabafo final de Carville: “
este é acto de masturbação colectiva mais caro do planeta terra”. Estes profissionais altamente especializados em marketing político contratados para as campanhas cumprem afinal uma encomenda.
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Quem encomenda é quem paga as contas, mas
os mandantes que controlam os grandes negócios de Estado permanecem na obscuridade. Pouco espaço é deixado ao candidato-presidente, este raramente é visto neste retrato exclusivo sobre os corredores da política e os seus jogos de poder; a Clinton pouco mais lhe é exigido que a pose como figurino com aptidões para exorcizar discursos em público e que tenha carisma suficiente para entusiasmar as audiências. Também essas habilidades foram trabalhadas previamente pelo staff, ensaiadas e treinadas frente às câmaras.
2008 – Quartel General de McCain;
Ed Rollins o
estratego republicano ligado às vitórias de Ronald Reagan antecipa que a opinião prevalecente é a de que a corrida está perdida: “a eleição está mais que decidida, vai ser uma avalanche”. Rollins sabe do que fala; afinal
Reagan era um manhoso ex-actor de filmes série B na pré reforma como relações públicas na multinacional General Electric – depois de um discurso inaugural de 4626 palavras estava lançada a política que ficou conhecida como “Reaganomics”. Pode-se imaginar que este salto na desregulamentação global, o desmantelamento do new deal e a livre circulação de capitais foi decidida por uma parda figura de hollywood? – certo é que a GE, depois de deslocalizar praticamente toda a produção, integra hoje, longe da “crise” um dos
grupos de topo do universo financeiro judaico.
David Frum, que redigia os discursos de George Herbert Bush observa que “
há muitas maneiras de perder uma eleição presidencial” e acrescentava ontem que McCain está a perder a actual de uma maneira que “
ameaça afundar de vez o Partido Republicano com ele... podiam-se empilhar os números das sondagens, mas francamente... é dmasiado deprimente”. Nas eleições para o senado e para a Câmara de Representantes, que se realizam no mesmo dia o cenário é ainda pior: os “democratas” prevêm obter a maioria absoluta (de 256 assentos para um total de 435, ou seja, 59%).
O discurso de McCain na NBC, contratado para exercer esse mesmo diferente papel, condiz: “
o entusiasmo que se vê em torno da nossa campanha está ao mais alto nível de sempre. Somos muito competitivos e estou muito feliz com o que somos”
Razão tem uma participante de uma destas manhãs no Forum TSF: “Imaginem uma tempestade que tenha trazido uma grande enxurrada de lama pela casa adentro. É preciso chamar alguém, geralmente uma equipa de trabalhadores menos qualificados, para que cumpra a urgente tarefa de limpar a casa. Será esse o trabalho encomendado ao preto Barack Obama, que é
um mero "constructo". e Cumpridor com a função para que foi designado, já avisou: "Temos uma grave crise para resolver e duas guerras para ganhar"
Indecisão? Depois de ler o que atrás ficou dito, tente adivinhar quem escreveu um discurso tão certinho e encenou a pose estatal de Obama, dirigida directamente ao coração das
massas estúpidas, na meia hora de publicidade paga de ontem na televisão (
26 milhões!).
o Cinismo em estado puro, pura conversa da treta para deitar pró lixo a partir da próxima semana,,,
Ver video de propaganda eleitoral de Obama aqui (27min,10seg.)
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