não é uma questão moral - o segredo do negócio é roubar e não ser apanhado. Porém. quando por azar acontece, lá se tem de abrir mão de uma ínfima parte da pilhagem: "João Rendeiro (BPP) regularizou três milhões de dívidas ao fisco".
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
não é uma questão moral - o segredo do negócio é roubar e não ser apanhado. Porém. quando por azar acontece, lá se tem de abrir mão de uma ínfima parte da pilhagem: "João Rendeiro (BPP) regularizou três milhões de dívidas ao fisco"
A resposta exige uma mensagem sindical forte: a participação das comissões de trabalhadores em detrimento do sindicalismo de conciliação burguês
Omar al-Bayoumi era um agente dos serviços secretos dos Sauditas, amigo pessoal do Príncipe Bandar bin Sultan (um dos notáveis envolvidos no escândalo da venda de armas pela empresa britânica BAE na década de 90 durante (1) o consulado de Bush-Pai) e próximo do embaixador saudita nos EUA.
¿ Sabia que os laboratórios norte americanos foram os que alertaram para a eficácia do Tamiflu (anti-viral para humanos) como remédio preventivo para a gripe suína?
O resumo do conto do vigário é o seguinte:
a forma como se dão as notícias, para formatar uma opinião pública ingénua, é indecorosa. (ampliar a noticia do "Público")
Investigadores a trabalhar para as agências culturais das Nações Unidas afirmaram que os soldados norte americanos que invadiram e ocuparam o Iraque causaram danos consideráveis num dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo, as ruínas de Babilónia.
“Se não existissem estes activistas anti-globalização como é que nós sabíamos quem são os nossos verdadeiros patrões?” (p/e o Grupo Bilberberg para onde foram convidados nestes últimos anos José Sócrates, Santana Lopes, António Costa, Rui Rio, Ferreira Leite e Aguiar Branco) – esta pode ser uma frase (de Manolo Herédia num post anterior) que de certo maneira desvirtua os movimentos de contestação à (des)ordem estabelecida pela globalização neoliberal. Tem razão, porque de certo modo, a maior parte destes activistas apenas contribuem, trabalhadas que são as suas acções pelo Poder, para incutir nas opiniões públicas a repulsa por aqueles que pretender subverter ainda mais a ordem que já foi subvertida. Existem casos de indivíduos ou grupos que são até contratados para provocar acções violentas com a finalidade de legitimar as medidas adversas que o Poder pretende tomar – e isto conduz-nos à necessidade de cada individuo constituinte da maioria com interesses comuns se inscrever num sindicato de activistas anti globalização neoliberal, não fosse a compreensão desses interesses da sociedade estar inquinada – o que nos coloca perante o problema universal colocado na Cacânia de “o Homem sem Qualidades” de Robert Edler von Musil, um louco consciente que imaginou toda a plenitude filosófica do século XX, para lá do nazismo:
“Hoje são tudo ruínas! tudo se encontra dissolvido, em ponto morto. Um abismo sem fundo da inteligência. Ninguém sabe o que é o poder de uma alma inteira, aquilo a que Goethe chama “a personalidade”: “este belo conceito de poder e de limite, de arbitrário e de lei, de liberdade e de medida, de ordem móbil” (…) os indivíduos prisioneiros da sua parca compreensão não percebem que “hoje nada é estável. Tudo está sujeito a mudança, tudo é apenas um conjunto, estes fazendo parte de um superconjunto acerca do qual, no entanto, ninguém sabe nada. De modo que cada uma das suas respostas é apenas um fragmento de resposta, cada um dos sentimentos de cada indivíduo é apenas um ponto de vista, e o que lhe importa para ele numa coisa não é aquilo que ela é, mas sim a sua maneira de ser, que é acessória, uma adição qualquer”
"Estar-se desempregado durante semanas já é mau quanto baste; durante meses ou anos é bem pior. No entanto, é exactamente o que vai acontecer a milhões de norte-americanos se a média das previsões estiver certa"esquerda&direita
aqui fica o texto integral, conforme foi recebido por email:
Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva, é (mais um) suspeito de ter participado em negócios fictícios, burla por contas bancárias a descoberto e fuga ao fisco. Os activos imobiliários da holding estatal Investimentos e Participações Empresariais (IPE) foi extinta em 2002 por decisão da ex-ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite e os activos foram parar às mãos duma sociedade gerida por Arlindo de Carvalho e pulverizada em sociedades com outros empresários, que utilizaram as novas empresas, cerca de uma dezena, para negócios ficticios para encobrir prejuizos do grupo SLN/BPN. A compra da participação da Sociedade Geral do IPE supostamente adquirida por 36 milhões de euros através de uma operação de "management buy out" foi feita com créditos provenientes do BPN - créditos não pagos que entretanto se integraram no buraco financeiro de mais de 2 mil milhões de euros do Banco do regime cavaquista e que agora são pagos pelo dinheiro dos contribuintes do Estado presidido por Cavaco Silva. Complexo?
"Em tempos de crise, a ideia do salvador que liberte os homens do sofrimento acompanhou a humanidade ao longo de toda a sua existência. Essa ideia errada que a história sempre desmentiu, foi agora defendida em Lisboa por Amin Maalouf, elevando Obama à categoria de Messias. Mas basta acompanhar no seu percurso sinuoso a lenta marcha do grande rio da História para se compreender que as grandes transformações que contribuíram para o progresso da humanidade não resultaram da intervenção de salvadores providenciais”
o holocausto, segundo Mircea Eliade
O verdadeiro sentido do cataclismo nuclear só pode ser um: a mutação da espécie humana, a aparição do super homem. As guerras atómicas, tenho a certeza, aniquilarão povos e civilizações, transformarão num deserto uma parte do nosso planeta. Mas esse é o preço que temos de pagar para liquidar radicalmente o passado e forçar a mutação, ou seja, a aparição de uma espécie infinitamente superior ao homem de hoje. Só uma enorme quantidade de energia eléctrica, descarregada em algumas horas ou alguns minutos, poderá modificar a estrutura psico-mental deste infeliz Homo sapiens que dominou a história até aqui. Dadas as possibilidades ilimitadas do homem pós-histórico, a reconstrução de uma civilização planetária poderá realizar-se num tempo recorde. Evidentemente, apenas alguns milhões de indivíduos sobreviverão. Mas eles representarão alguns milhões de super-homens. Eis porque utilizo a expressão escatalogia da electricidade: tanto o fim como a salvação do homem ficarão a dever-se à electricidade.
São conhecidas as peripécias de novo riquismo da primeira dama angolana Ana Paula Santos quando se desloca ao Rio de Janeiro, ou a outras cidades, no avião privado da presidência e fecha o centro comercial para poder efectuar as luxuosas compras em segurança. Quem pensa que isto é coisa de cacique africano corrupto imune à miséria circundante, engana-se, (ou acerta, depende do ponto de vista). Na verdade na recente viagem à Europa do presidente Barrack Obama, enquanto este seguiu para os compromissos oficiais (salvo erro no Egipto, para a famosa arenga da conciliação das civilizações), Michelle Obama e as duas catraias resolveram tirar mais uns dias de férias e permaneceram em Londres, juntamente com um Boeing 757 para um tour aéreo sobre a cidade e uma esquadra de viaturas blindadas e respectivas equipas de seguranças armados; que encerraram um quarteirão no xiquérrimo bairro de Mayfair quando Michelle, Malia e Sacha resolveram ir lanchar a um desses pubs da moda.
Entretanto, tudo isto se passa enquanto milhões de norte americanos perderam os empregos e nem sequer terão hipóteses de sair de casa nas férias de verão - e sabemos que, muitos de vós são os executivos a quem no passado mês de Fevereiro Obama admoestou – para que não gastassem dinheiro em coisas supérfluas: “Vocês não podem andar de jactos privados das corporações, não podem tirar fins de semana para ir jogar a Las Vegas, nem ir à inauguração do Super Bowl com um cêntimo que seja do dinheiro dos contribuintes”
Tendo em conta o agravamento recente dos efeitos da crise, seria de grande ajuda para Angola se os países do G-8 membros do Clube de Paris pudessem concordar com uma derrogação dos prazos de pagamento do remanescente do pagamento de juros de mora, no valor de USD 600 milhões, previstos para o segundo semestre deste ano, até que fosse superada a fase mais crítica e a recuperação económica pudesse ter lugar.
vista à criação de capacidades locais de produção de bens e serviços, fomentado deste modo o surgimento de micro, pequenas e médias empresas com viabilidade económica, gerando emprego e riqueza"
Ninguém sabe, pelo menos entre os portugueses, porque tão decisivo assunto nunca foi presente a votação no Parlamento. Tão pouco se sabe como estas missões são financiadas, uma vez que, com a subida à presidência de Cavaco Silva o orçamento decidido pela NATO, foi desanexado do nosso orçamento geral do Estado. Neste caso estamos como nos off-shores, ninguém sabe ao certo quem tem o dinheiro e o que é decidido em favor de quê. Um coisa podem ter como certa os governantes nacionais: correm o risco de conotação com vulgares criminosos de delito comum. Como por exemplo, com o ex-vice-presidente Dick Cheney que manteve desde 2001 um programa secreto de assassinatos selectivos que funcionou (funciona?) pelo mundo inteiro. Karl Rove, o assessor que se celebrizou pelo cognome de "Os Miolos do Bush" (e por extensão de todos os decisores portugueses subservientes das imposições da NATO) à laia de desculpa sempre foi dizendo que "É muito perigoso dar este tipo de informações ao Congresso" (e por extensão, muito menos por cá, ao insignificante Parlamento português) - eis como funciona a guerra secreta contra "o terrorismo" onde todos estamos envolvidos à força - e o respeito que esta canalha tem pelos "orgãos de representação democráticos".
“Queira o céu que o leitor, tornado audaz e momentaneamente feroz à semelhança do que lê, encontre, sem se desorientar, o seu caminho abrupto e selvagem através dos lodaçais desolados destas páginas sombrias e cheias de veneno; pois que, a não ser que utilize na sua leitura uma lógica rigorosa e uma tensão de espírito pelo menos igual à sua desconfiança, as emanações mortais deste livro irão embeber-lhe a alma, como a água no açúcar”
Três actores “embarcam” em palco e passam por uma galáxia de anjos, prostitutas, vagabundos, loucos, artistas de cabaré e marinheiros, sempre estáticos num quarto atamancado que na medida que a vida se degrada se vai lentamente convertendo cada vez mais na ruína de um navio por entre o estrondo das vagas no alto mar – “nunca me lembrei sequer em ter a curiosidade de visitar os andares lá em baixo” lamenta-se a puta, por entre um desses vulgares apagões de consciência, agora que o compartimento foi irreversivelmente invadido pela água que jorra provocando o naufrágio eminente,,,
Depois do imobiliário, da banca, das seguradoras, dos elos mais fracos perante o endividamento como a Islândia e os Estados párias, eis o primeiro caso de falência num Estado do centro capitalista.
Efectivamente a Califórnia, por si só a 8ª economia do mundo, (que representa 12 por cento do total da economia e o Estado de maior nível de consumo nos EUA) enfrenta um défice de 42 biliões de dólares e precisa para pagamentos em dinheiro a curto prazo de 24 biliões. As receitas fiscais no último ano caíram 13 por cento dos 89 milhões do orçamento geral previsto para 2008, e agora o grande herói republicano Arnold Schwarzenegger não terá outra forma de gerir a bancarrota senão fazer as malas e sair de bazooka às costas pela porta das traseiras como se não fosse nada com ele. (À nossa escala caseira, é um belo exemplo de pedro-santana-lopismo).
o líder do CDS, (o mesmo do Porsche recuperado por Oliveira e Costa por crédito malparado) diz que irá requerer novo inquérito logo no inicio da próxima legislatura. Se a coligação neoconservadora, como previsível, vencer as eleições, lembremo-nos disto: o objectivo é tramar o PS que foi conivente com a negação da supervisão que falhou! Para eles fará todo o sentido correr com Vítor Constâncio e substitui-lo por um gestor da mesma área politica (um governo, um presidente, um governador), porém isso mudará alguma coisa na essência do Banco encarregado de gerir internamente os negócios do endividamento do país ao serviço da Banca internacional? Antes agrava,,,
Mais que um branqueamento do escândalo do BPN ou o encobrimento da supervisão do BdP, as conclusões do inquérito parlamentar são uma trapaça. Lá se afirma textualmente: “Quando há fraudes, sobretudo a alto nível, é muito difícil a sua desboberta”
É um relatório “governamentalizado” que intenta proteger o facto que o BdP conhecia desde 2002 o tipo de “actuação levada a cabo por uma quase mafiosa rede de accionistas do Banco” (a expressão é do deputado Honório Novo) com origens no regime de impunidade bush-económica seguido pelo Partido do Presidente.
Para os gestores Neocons escaparem, em desespero de causa, só lhes resta declarar oficialmente a completa falta de vergonha na cara. É o passo que se tenta dar com este “inquérito”, senão atente-se numa cronologia aleatória de factos não mencionados:
- Oliveira e Costa, ex-secretário de Estado da administração Fiscal de Cavaco Silva é nomeado “contabilista” de um banco formado por accionistas notáveis do regime, com a finalidade de actuarem sobre a bolha da globalização.
- Da natureza Neocon: o próprio majestoso edifício onde se negociou a instalação da séde do BPN foi construído por uma empresa do Grupo Carlyle de Frank Carlucci.
Amin Maalouf, o libanês autor de “o Leão Africano”, “Samarcanda” e “As cruzadas vistas pelos Árabes”, exilado de luxo em Paris depois da guerra civil no Líbano (1975) conversa
* na gravura, "O Cerco da cidade muçulmana de Antióquia" em 1095, uma das primeiras acções ordenadas pelo Papa Urbano II, aliás, o fidalgo Otho de Lagery
“A tua sorte foi eu ter sido atropelado pelo ministro bêbado” atira à cara do Sem-Abrigo o Cão rafeiro que tem vindo a fazer inúmeras cabriolas para o adoptar como Dono.
“O ministro safou-nos, pagou tudo com medo do escândalo. Recuperámos a dignidade e até temos cortinas, carpetes e mobílias novas da ikea na roulote que estava num miserável estado de decadência, e também já temos televisão, um apetrecho imprescindível para tomarmos conhecimento da realidade. Ficou nosso amigo. O ministro passa aqui pela estrada muitas vezes, dá-nos uma businadela. Às vezes pára. Falamos. Ele é muito simpático, faz-me perguntas – o que penso sobre as taxas de juro do Banco Europeu, como vejo o conflito no Médio Oriente – enfim, “é a democracia participativa” tinha confirmado o dono que é porteiro no hotel de luxo Claridge com o empregado que lava os pratos.
A verdade, está-se mesmo a ver, é que o cão “Príncipe” na amena cavaqueira e divertida prática com o dono “Roger” sobre a crise capitalista crónica, antecipou humoristicamente ao público a encíclica do Papa Ratzinger onde se fala da necessidade da “Ética no funcionamento da Economia”. Foge cão (e dono) que te fazem barão – que é como quem diz: o que o Papa está “caridosamente” a defender são os interesses de certos grupos, nomeadamente os da Opus Dei, uma organização semi-secreta conluiada com os fautores da nova ordem mundial