"É preciso um comité de sábios para dirigir o país para evitar que Portugal não vá falir como se fosse uma pequena empresa" (Mario Crespo) pensando talvez apenas no país visivel para a plebe, não discutindo as relações de dependência que emanam das redes internacionais de dominação: o Tratado de Roma optimizado pela burguesia nacional para Tratado Neoliberal de Lisboa, os negócios militares de agressão externa sob a égide do Pacto do Atlântico Norte, o pacto de "estabilidade" decretado pelo Banco Central europeu, a opressão financeira comandada agências de rating do Fundo Monetário Internacional, as regras sobre patentes impostas pela Organização Mundial de Comércio, etc. etc. - poderá o país que funciona sob a capa destes poderes invisiveis obter consensos pela não discussão destes tabus? - segundo Shakespeare sábios seriam os pais que conhecem os seus próprios filhos - ora, crónicas de conveniência, os espertos que se deixam submeter aos burros que gerem estas pletora de instituições são do tipo de sábios que conhecem demasiado bem a mãe do Crespo da SIC...
a vida da "anima" na cultura de Atenas, Alexandria e Roma - uma interessante conversa sobre filosofia clássica - os estoicos nos jardins de Epicuro: nem uma gota a mais de água para além daquela que é necessária para matar a sede (para ouvir aqui)
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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