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quarta-feira, janeiro 20, 2010

primeiro ano de Obama (II)

O episódio actual de enfrentamento entre a presidente argentina Cristina Kirchner e o presidente do Banco Central daquele país recoloca a questão da independência dos Bancos Centrais. Em prol de que actores económicos andam os bancos centrais nacionais a trabalhar e a favor de que classes sociais revertem os lucros? eis os números de 2009 apurados mensalmente no centro capitalista mundial, com o motor a funcionar em pleno, duas guerras em franca actividade depois (3 se contarmos com o Paquistão), e a caminho da 4ª com o previsivel ataque ao Irão, da 5ª com a possivel intervenção no Yemen, e ainda, a 6ª a decorrer actualmente no Haiti: ainda assim, com este formidável incremento à economia,
a taxa de desemprego começa no inicio do mandato nos 7,7 por cento para entrar em 2010 ultrapassando os 10 por cento



No assombroso discurso do soldado Mike Prysner, dissidente norte americano do Iraque subentende-se tudo: se todo o mundo conhecesse a verdade do que está realmente a acontecer nesta última década, não só haveria de deter essas guerras… como se haveria de fazer algo mais que isso. Foram os nossos governantes, eles mesmo quem fizeram o 11 de Setembro, o 11 de Março e o 7 de Julho… Citando: “os nossos verdadeiros inimigos não são aqueles que vivem em terras longínquas, cujos nomes e politicas não entendemos… o verdadeiro inimigo é um sistema que faz a guerra quando ela é rentável, os gestores que nos tiram dos nossos postos de trabalho quando isso é rentável, as companhias de seguros que nos negam os os cuidados de saúde por não serem rentáveis, os bancos que nos despejam das nossas casas quando não somos rentáveis. Os nossos inimigos não estão a milhares de quilómetros de distância. Eles estão aqui, mesmo em frente de nós!” (ver video com a conferência de imprensa de Mike Prysner aqui)

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Porque é que as guerras actuais não podem acabar como antigamente com vencedores e vencidos?

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